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Wall Street regista um dos piores dias desde o crash bolsista de 1987

Esta quinta-feira, os índices Dow Jones e S&P 500 encerraram com o pior desempenho diário desde 19 de outubro de 1987, a conhecida “segunda-feira negra”.

A bolsa nova-iorquina fechou, esta quinta-feira, com as perdas mais pesadas desde o crash bolsista de outubro de 1987, com os investidores a cederem ao pânico provocado pela pandemia do novo coronavírus.

Os resultados provisórios indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 9,99%, para os 21.200,47 pontos, o tecnológico Nasdaq desvalorizou 9,43%, para as 7.201,80 unidades, e o alargado S&P500 caiu 9,51%, para as 2.480,73. A bolsa norte-americana acompanhou assim o continente europeu numa das piores sessões diárias de que há registo em alguns índices.

Depois de Presidente Donald Trump ter anunciado que todos os viajantes da União Europeia não terão entrada no espaço dos Estados Unidos, as bolsas de Nova Iorque afundaram para “bear market”, uma expressão que designa uma queda de 20% desde o último máximo.

Segundo o Público, a Reserva Federal decidiu intervir, com a decisão de injetar nos mercados cerca de 1,5 biliões de dólares (milhões de milhões), para garantir que neste momento de crise não há problemas de liquidez. Apesar de este anúncio ter abrandado momentaneamente as quedas em Wall Street, acabou por não travar o resultado negativo final.

Os três principais índices norte-americanos – o Dow Jones, o Nasdaq e o S&P 500 já recuaram 24% desde o seu máximo intraday.

ZAP //

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