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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, desloca-se a Lisboa na próxima quarta-feira, com o objetivo de anunciar formalmente a aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português, ainda sujeito a aprovação pelo colégio.
O plano português de recuperação e resiliência (PRR) foi o primeiro a ser entregue em Bruxelas e está também entre os cinco primeiros a serem validados pelos técnicos e comissários do executivo comunitário, recorda o Expresso.
De modo a assinalar o momento, a presidente da Comissão Europeia vai estar na próxima quarta-feira em Portugal, para entregar o resultado a António Costa.
O executivo comunitário anunciou que a presidente vai deslocar-se a cinco Estados-membros entre 16 e 18 de junho, para anunciar o resultado das primeiras avaliações que Bruxelas se prepara para finalizar, antecipando assim os cinco primeiros países que verão os seus PRR aprovados: Portugal e Espanha (16 de junho), Grécia e Dinamarca (dia 17) e Luxemburgo (18).
“O objetivo é entregar, em mãos, o resultado da nossa avaliação e a nossa recomendação para que o Conselho aprove os PRR”, explicou Dana Spinant, porta-voz do executivo comunitário.
Von der Leyen quer “ainda visitar projetos que vão ser financiados no âmbito do PRR”, numa oportunidade para relembrar aos países “as prioridades europeias” que estão na base da retoma económica e que vão absorver grande parte dos 750 mil milhões de euros do Fundo de Recuperação.
De acordo com a mesma porta-voz, as viagens a Portugal e aos restantes países são fundamentais para marcar “o início de um processo extremamente importante para a Europa e para os esforços de recuperação”.
Portugal prevê projetos de 16,6 mil milhões de euros, dos quais 13,9 mil milhões de euros dizem respeito a subvenções a fundo perdido e espera que seja possível a adoção dos primeiros planos pelo Conselho ainda durante a sua presidência, que termina no final do corrente mês de junho.
Até agora foram entregues 23 planos a Bruxelas. Só Malta, Bulgária, Países Baixos e Estónia ainda não entregaram os respetivos PRR.
ZAP // Lusa
