A família do militar português que morreu no Mali, num ataque terrorista, vai receber um subsídio de morte de apenas 1263,96 euros. Enquanto isso, a viúva, que tem dois filhos menores, pode ter que esperar mais de um ano pela pensão de sobrevivência.
O sargento-ajudante Gil Fernando Paiva Benido integrava o contingente nacional na Missão de Treino da União Europeia no Mali. Foi vítima de um atentado terrorista, há cerca de três semanas.
A família do militar vai receber um subsídio de morte de apenas 1263,96 euros, conforme começou por avançar o Correio da Manhã.
O valor foi entretanto confirmado pelo PCP, num comunicado divulgado pelo Expresso, no qual o partido considera que é “ilustrativo da retirada de direitos dos militares”.
Os comunistas notam que este parco valor resulta da “alteração à lei, por parte do Governo PSD/CDS-PP, que fez com que os beneficiários deixassem de receber o equivalente a seis vezes o salário bruto do funcionário público falecido e passassem a receber três vezes o indexante de apoio social, que está agora fixado em 421,32 euros”.
O subsídio por morte é uma ajuda inicial concedida à família para pagar, nomeadamente, as despesas com o funeral do militar.
A viúva, que tem dois filhos menores, vai ter direito a uma pensão de sobrevivência, paga pela Caixa Geral de Aposentações (CGA). Mas a atribuição dessa pensão pode demorar mais de um ano, conforme nota ao Expresso o presidente da Associação Nacional de Sargentos, Mário Ramos.
Se assim for, lamento profundamente como o país trata quem, alegadamente, defende a pátria! É por isto e por outras, é que digo: ” a minha pátria é aquela que me dá de comer, não aquela que me a tira”! com esta situação faz-me lembrar que, com erros da guerra do Ultramar, em mais de 40 anos, não aprendemos a evoluir, mas sim a continuar a cometer os mesmo erros que cometemos na altura! Existem soldados que morreram no Ultramar e continuam sepultados por África, em sepulturas degradadas, com capim a cobrir a sua memória! Nem aí, nem hoje, a suposta pátria tem a sensatez e a coragem de fazer o que devia ser o correcto, que era defender os seus soldados, e de quem deles dependia e amava, mesmo depois de morrerem por amor à pátria!
É o país das misérias… Nunca se há de indireitar. Saiam enquanto podem.
Um país desde logo pouco dado à produção de riqueza e que se limita a apanhar “boleias” e a bolinar bons ventos quando eles por sorte surgem… E mesmo assim cheio de oportunismos. Depois quando chega a hora de ser um país honrado e que honra os seus valore… Não. É a trampa que se vê.
Estás falar de ti ou do país?
Com esse comentário de trampa, deves estar a falar de ti….
“Pode demorar”?!
Não sabem quanto tempo vai demorar, mas já é “noticia”?!
Enfim…
Para o estado português é quanto vale a vida de um ser humano.
Ainda vale menos que a reforma de alguns mediocres que estiveram no parlamento 12 anos e recebem vivinhos da silva reformas churudas.
Lamentavel que um português ao serviço do estado português, mereca da parte do estado a quantia indicada.
Sinto-me envergonhado por ser representado por quem me representa.
Assassinado??? Um conceito estranho para definir uma baixa militar em teatro de guerra!
Nem se aplica o “quem anda à chuva molha-se” porque “chuva não molha militar” mas aplica-se o “quem não quer ser lobo não lhe veste a pele”! É chato mas faz parte da encomenda… ossos do ofício!