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Ventura quer pôr reclusos em prisões desativadas em vez de os libertar

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Tiago Petinga / Lusa

O deputado do partido Chega, André Ventura

André Ventura sugere que, em vez de se libertarem reclusos, se reabram prisões desativadas para colocar lá os presos. O deputado único do Chega acusa o Governo de “inércia, desinteresse e completa despreocupação”.

Este sábado, começaram a sair alguns reclusos abrangidos pelo regime decretado pelo Governo para proteger os reclusos da infeção pelo novo coronavírus. O objetivo é reduzir a população prisional para travar a disseminação do vírus nas cadeias portuguesas.

No entanto, nem todos são a favor desta medida. O deputado único do Chega, André Ventura, sugere que se reabram as prisões desativadas para colocar lá os reclusos em vez de os libertar. De acordo com o jornal Público, cerca de dois mil presos deverão ser libertados dentro dos próximos dias.

Ventura já entregou o projeto de resolução no Parlamento, no qual é recomendada a “rápida reabertura dos estabelecimentos prisionais inativos para evitar libertações indesejadas das prisões portuguesas que colocarão forçosamente em risco a segurança interna do país”. São referidas as prisões de Santarém, Odemira, Felgueiras e S. Pedro do Sul.

Além disso, é proposta a “distribuição de equipamentos de proteção completos para todos os guardas prisionais e demais profissionais que acedam diariamente a todos os estabelecimentos prisionais portugueses”.

André Ventura acredita que a libertação dos presos “colocará em causa a segurança interna nacional” e defende que não é a “foram mais correta de lidar com o problema”, uma vez que “não existe qualquer catástrofe infeto-contagiosa nas prisões portuguesas”.

Seguindo o projeto do Chega, Ventura acredita que “conseguir-se-ia, por um lado, aumentar a segurança dos reclusos portugueses pela menor concentração de homens por espaço e, por outro, não libertar quem manifestamente vem perturbar com a sua libertação a paz pública”.

O deputado acusa ainda a Governo de “descurar por completo a proteção” dos profissionais que trabalham nas prisões.

ZAP //

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