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Ventura acredita que o querem eliminar “física e politicamente” (e duvida das vacinas)

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José Sena Goulão / Lusa

O deputado único do Chega, André Ventura

Após a publicação do Chega de Vila Real, insinuando que André Ventura poderia ser envenenado, caso tivesse ido a um centro de vacinação para se proteger contra a covid-19, o deputado único do partido acredita mesmo que o “eliminariam, física e politicamente”.

As declarações de André Ventura foram publicadas pelo próprio numa publicação no Twitter, onde reagiu à polémica posição do Chega de Vila Real, onde se fala de Nossa Senhora de Fátima e da covid-19 como “uma doença criada na China para destruir” o partido.

Além disso, a publicação do Chega divulgada no Facebook também insinua que se Ventura fosse a um centro de vacinação, para receber a vacina contra a covid-19, os “funcionários do Governo socialista do António Costa” lhe “iam tentar injectar veneno”.

Entretanto, o Chega de Vila Real já se veio demarcar desta posição, atribuindo a publicação do Facebook a um grupo de militantes e notando que não é a página oficial da distrital. Contudo, Ventura veio dar força à publicação.

“O Governo português ficaria feliz em silenciar-me“, considera o líder do Chega num post no Twitter que foi divulgado antes da posição da distrital.

“Se existem neste mundo forças que de bom grado me eliminariam, física e politicamente? Sem dúvida! A luta contra a corrupção e o compadrio têm os seus custos”, aponta ainda Ventura.

Por outro lado, Ventura também lança dúvidas sobre as vacinas contra a covid-19, justificando assim o facto de ainda não ter sido vacinado contra a infecção.

O deputado do Chega nota que, “numa primeira fase”, recusou “ser prioritário” devido às suas funções políticas.

“Recentemente, entendi que ainda não tinha informação suficiente para tomar uma decisão sobre a matéria”, acrescenta depois.

“Milhões de pessoas por toda a a Europa, muitas delas profissionais de saúde, decidiram ainda não tomar a vacina. Milhões de cidadãos plenos querem saber mais e estar perfeitamente conscientes do que estão a fazer, eu sou mais um. Isto é algum crime?“, questiona ainda no Twitter.

Em Fevereiro, em entrevista ao Nascer do Sol, Ventura afirmou que só recusava ser vacinado como prioritário, enquanto deputado, para “dar prioridade aos portugueses”. Mas sublinhou que queria ser vacinado.

Susana Valente, ZAP //

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