O ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis reune-se este domingo, em Washington, com a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, para um “encontro informal sobre o programa de reformas” grego, segundo um comunicado oficial.
O Ministério das Finanças grego não deu mais detalhes sobre o objectivo desta reunião, que acontece poucos dias antes do fim do prazo de pagamento de um empréstimo ao FMI, no valor de 450 milhões de euros.
Segundo o jornal britânico The Telegraph, a Grécia não tem fundos suficientes para pagar ao FMI a tranche de 458 milhões de euros que vence a 9 de abril e prepara-se para falhar o pagamento ao FMI.
Mas o vice-ministro das Finanças, Dimitris Mardas, reafirmou este sábado que a Grécia tem dinheiro suficiente para pagar esse empréstimo, bem como salários, pensões e outros compromissos devidos ao longo da próxima semana.
A ordem de pagamento será dada na quarta-feira e a transferência efectuada um dia depois, disse Mardas numa entrevista ao canal privado Mega.
No total, o Estado grego deve pagar este mês 650 milhões de euros aos seus credores – 450 milhões de euros ao FMI e outros 200 milhões de euros relativos a juros da dívida, além de substituir 2.400 milhões de euros de títulos de dívida de curto prazo que vencem em Abril.
Yanis Varoufakis deverá dar a Christine Lagarde detalhes sobre a nova lista de reformas apresentada esta semana ao Grupo de Bruxelas, que reúne as instituições que formavam a ‘troika’ (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI) e o Mecanismo Europeu de Estabilidade.
O Governo grego espera que a aplicação destas reformas permita um encaixe adicional de 6.100 milhões de euros este ano, no melhor dos cenários.
Segundo os meios de comunicação locais, Atenas desistiu do objectivo inicial de convocar um Eurogrupo extraordinário na próxima semana e espera obter luz verde para o desembolso da ajuda pendente, no valor de 7.200 milhões de euros, na reunião ordinária agendada para 24 de Abril na Letónia.
/Lusa
Deixem de gozar com as mulheres não publiquem fotos tão apróximadas
… Da instituição comparticipada por quase todos – FMI, convém dar-lhe rosto… Como se ela fosse a razão dos amargos dos povos intervencionados em vez dos políticos que a requereram por deixarem o país que dirigiam insolvente!