O processo de vacinação contra a covid-19 levou à demissão de doze dos vinte membros do Conselho Nacional Operacional (CNO) da Liga dos Bombeiros.
O Jornal de Notícias avança, esta terça-feira, que doze dos vinte membros do Conselho Nacional Operacional (CNO) da Liga de Bombeiros se demitiram, acusando a direção de falta de diálogo sobre a vacinação contra a covid-19, equipamentos de proteção individual e preparação para a época de incêndios.
Jaime Marta Soares, presidente da Liga, rejeita as críticas e acusa-os de “impor uma situação sem legitimidade”.
Ao matutino, José Rodrigues, comandante de Peniche, denunciou o adiamento da vacinação, que começaria esta semana, além de ter criticado o processo de escolha dos bombeiros a ser vacinados, no qual as associações têm de eleger apenas metade dos operacionais.
“Não escolho metade dos bombeiros. Todos saem para socorrer pessoas, sem vacina e, muitos, sem equipamento de proteção recomendado”, disse ao diário.
Na semana passada, o Conselho Nacional Operacional (CNO) pediu uma reunião com urgência com a direção executiva da Liga dos Bombeiros para discutir o tema, mas, segundo o responsável, a Liga não marcou qualquer data para um eventual encontro.
Os conselheiros consideram, por isso, que a sua função de aconselhamento está a ser ignorada pela direção. O Conselho Nacional Operacional da Liga dos Bombeiros é um órgão com funções consultivas.
“Só faz sentido existirem conselheiros se forem ouvidos, podendo assim assessorar o Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses na tomada de decisão”, disse José Rodrigues ao DN.
Jaime Marta Soares rejeita as críticas e, citado pelo diário, referiu que o Conselho Nacional Operacional só se reúne antes de encontros do Conselho Nacional da Liga, acrescentando que este ano ainda não ocorreu nenhum. Além disso, acusou o órgão de “impor uma situação sem legitimidade”. “São livres de se demitirem“, rematou.
O maior incendiário do país, desta vez incendiou mesmo a Liga dos Bombeiros!…
Se não podem escolher metade dos bombeiros não vacinem nenhuns e vacinem os milhares de profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) que trabalham no privado e que calmamente se vão infetando.