Várias pessoas estão a recorrer ao Airbnb para ajudar a população ucraniana. As taxas foram reduzidas para os proprietários receberem 100% do lucro.
Alguns utilizadores da plataforma Airbnb estão a reservar quartos na Ucrânia para ajudar monetariamente os proprietários.
O The Guardian conta a história de um casal que fez uma reserva para uma semana na capital, Kiev, de 3 a 10 de março, tendo depois entrado em contacto com a anfitriã, Maria.
“Olá Maria, eu a minha esposa acabámos de reservar o seu apartamento por uma semana, mas é claro que não iremos visitá-lo. Isto é apenas para que possa receber algum dinheiro“, escreveu Mario.
A proprietária do apartamento agradeceu o gesto.
HOW TO HELP – just booked a Kiev AirBnb for 1 week, simply as a means of getting money directly into the hands of Kiev residents. It’s really cheap and can make a small difference right now. Please share this idea #Ukraine #Russia #StopWarInUkraine #StopPutinNOW #UkraineRussiaWar pic.twitter.com/7yQDLYRkph
— DiMaggio.eth (@DimaggioEth) March 3, 2022
A história foi partilhada no Twitter e acabou por motivar outros utilizadores a fazerem o mesmo. Brian Chesky, diretor executivo do Airbnb, partilhou na mesma rede social histórias semelhantes.
People are booking Airbnbs in Ukraine they don’t intend to stay in just to help Hosts https://t.co/L6B11ioSXb
— Brian Chesky 🇺🇦 (@bchesky) March 3, 2022
Um porta-voz confirmou à revista Today que “todas as taxas de serviço na Ucrânia estão a ser suspensas” para que a percentagem total das marcações seja enviada para os anfitriões ucranianos. Normalmente, variam de 3% a 15%.
Também esta sexta-feira, a plataforma de alojamento anunciou, no Twitter, que iria suspender toda a operação na Rússia e Bielorússia.
No início desta semana, o Airbnb também anunciou um plano para hospedar 100 mil refugiados da Ucrânia de forma gratuita.
O objetivo é permitir que os refugiados ucranianos possam ter “tantas opções de hospedagem por intermediário desta empresa quanto maior fosse o número de voluntários” disposto a apoiar financeiramente a causa, explicou Brian Chesky, cofundador e CEO da Airbnb, à CNN.