Uma nação inteira será brevemente afundada no Oceano Pacífico e varrida do mapa do planeta devido ao aumento do nível das águas do mar causado pelas alterações climáticas.
Kiribati, a nação em causa, é um arquipélago no Oceano Pacífico cujo desaparecimento, segundo a Business Week, se iniciará em 2030. Se os cálculos dos cientistas estiverem correctos, antes do fim do século o país-ilha desaparecerá por completo.
O arquipélago de Kiribati tem 33 ilhas, das quais 32 são atóis não habitados. A 33ª, Banaba, é uma ilha de coral com 800 km2 e 103.000 habitantes, concentrados na capital, Tarawa.
Kiribati tornou-se independente do Reino Unido em 1979, designando-se até então por ‘Ilhas Gilberts’, em honra do explorador britânico Thomas Gilberts. ‘Kiribati’ é a pronúncia local de ‘Gilberts’.
O presidente da República de Kiribati, Anote Tong, tem como tarefas mais complicadas do seu mandato atrair investimento e ajuda para o arquipélago, enquanto estabelece contactos diplomáticos com nações vizinhas que possam num futuro próximo começar a acolher os cidadãos de Kiribati como ‘refugiados do clima’.
Com efeito, ainda antes que as águas do oceano cubram a ilha, terão infiltrado e envenenado irremediavelmente as suas reservas de água potável, já de si escassas, tornando Kiribati inabitável.
Os Kiribatianos poderão brevemente vir a ser os primeiros refugiados no mundo a fugir de uma alteração climática, em vez de uma das duas mais comuns causas de êxodos em massa: a guerra ou da fome.
AJB, ZAP
