Um tiroteio numa escola em Denver, nos Estados Unidos, fez um morto e oito feridos. O estabelecimento de ensino fica a apenas 11 quilómetros de Columbine, a escola onde um massacre vitimou 13 pessoas há cerca de 20 anos atrás.
Esta terça-feria, um jovem de 18 anos foi morto e outros oito adolescentes ficaram feridos após um tiroteio levado a cabo por dois estudantes. A escola situada em Denver, no Colorado, fica a apenas 11 quilómetros de Columbine, alvo de um dos primeiros e mais trágicos massacres em escolas nos Estados Unidos.
Os dois jovens entraram na Stem School Highlands Ranch e abriram fogo sobre os estudantes de duas salas de aula. De acordo com o The Guardian, os agentes policiais acorreram rapidamente ao local e prenderam os dois suspeitos. “Os agentes ainda ouviam os tiros quando chegaram à escola”, disse a subdelegada Holly Nicholson-Kluth.
O sheriff do condado, Tony Spurlock, disse aos jornalistas que ambos os suspeitos eram alunos da escola. Um deles, identificado como Devon Erickson, tinha 18 anos de idade. Spurlock avisa que ainda não sabem se apreenderam “todos os envolvidos”, uma vez que havia suspeitas de mais uma pessoa ligada ao ataque.
Segundo o The Denver Channel, o segundo suspeito será um menor de idade transgénero, que estaria em transição de mulher para homem. Contudo, a sua identidade ainda não foi confirmada por nenhuma entidade oficial.
O motivo do tiroteio, segundo algumas fontes, vai para além do bullying e envolve raiva e vingança contra os alunos da escola. Um dos suspeitos estava envolvido também no uso de drogas, legais e ilegais, e estava em terapia.
Após o ataque, autocarros escolares vieram buscar os alunos à escola, transferindo-os para um centro recreativo nas proximidades. Algumas crianças receberam tratamento psicológico, já que se encontravam claramente abaladas pela situação.
O tiroteio chega apenas três semanas depois de terem sido assinalados os 20 anos desde o massacre na escola de Columbine, que matou 13 pessoas. “Tragicamente, esta comunidade conhece muito bem estes atos de violência horríveis“, disse em comunicado o porta-voz da Casa Branca, Judd Deere.