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O primeiro-ministro Luís Montenegro reuniu-se com os ministros um a um e deu ordens para mostrar serviço, mostrando tudo o que fazem ou tencionam fazer.
Mostrar, mostrar, mostrar – são as ordens do primeiro-ministro para os ministros.
De acordo com o jornal Expresso, o chefe do Executivo reuniu com os ministros, um a um, e pediu-lhes que mostrem todo o trabalho que está em curso – tanto o do dia-a-dia, como as “transformações estruturais” que estão a ser feitas.
Luís Montenegro quer (e até já criou um slogan) “Um Governo em Movimento”.
Logo após a aprovação do Orçamento do Estado para 2025, Montenegro chamou a São Bento todos os ministros para reuniões individuais, em que projetou com cada um o trabalho do próximo ano e – contou fonte do Governo ao Expresso – “pôs pressão nos ministros para não aliviarem o ritmo”.
E “Executar”?
Executar é outra palavra que não pode ser esquecida em São Bento. Segundo a fonte do Executivo, as prioridades de ação dos próximos meses já estão definidas:
- reforçar a segurança;
- construção de habitação;
- reduzir e simplificar impostos;
- priorizar políticas de imigração;
- reformar e modernizar a Administração Pública;
- recuperar serviços públicos, na Educação e na Saúde;
- e executar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR);
Uma outra fonte do Governo adianta que o plano passa não só pela execução do que já está decidido, mas também por lançar novos projetos.
Como escreve o semanário, Luís Montenegro também considera fundamental “tirar os holofotes” de casos que se tornaram um problema político, como aconteceu primeiro com a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, depois com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e mais recentemente com a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues.
Em Portugal, é tradição dos políticos portugueses não reconhecerem e não valorizarem a DEFESA NACIONAL portuguesa como função Constitucional de soberania, de segurança e económica estratégica do Estado de direito de democracia. A minha ideia é a seguinte: UM REFERENDO SOBRE A RAZÃO DE SER DO SERVIÇOS MILITAR OBRIGATÓRIO EM PORTUGAL seria uma excelente decisão política e coletiva. Outra coisa é: A questão fundamental de sobrevivência estratégica para o Portugal Democrático é a seguinte: Quais devem ser as atribuições legais e qual deve ser a missão das Forças Armadas em território português? Qual o Papel das Forças Armadas portuguesas num contexto da necessidade do “Estado de Sítio” em caso de ameaça interna ou ameaça externa grave? Qual o Papel das Forças Armadas portuguesas num contexto de Catástrofes Naturais (i.e., incêndios, inundações, tsunamis, terramoto/sismo, etc.), Nucleares e Bioquímicas em território português – nomeadamente evacuação de aldeais, de povoações e de pessoas, defesa de perímetro de segurança militar, zonas restritas, implantação de instalações militares , de proteção civil e de emergência médica e hospitalar em situações de guerra ou catástrofes. MUITA GENTA NÃO SABE, mas, o SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE (SNS) de Portugal, também tem uma Função Constitucional de Soberania, de Defesa e de Segurança dos residentes em território português no contexto da Organização e Funcionamento da REDE DE EMERGÊNCIA MÉDICA, PROTEÇÃO CIVIL, BUSCA E SALVAMENTO DE VIDAS HUMANAS em Terra e no Mar no contexto de GUERRA, CATÁSTROFES NATURAIS, PANDEMIAS, ACIDENTES RODOVIÁRIOS, FERROVIÁRIOS, AÉREOS E NAUFRÁGIOS NO MAR. O SNS tem na sua génese e na base Constitucional uma verdadeira Função de Soberania, de Existência da Vida Coletiva e de Sobrevivência de um Estado de Direito em democracia com valores humanitários e princípios democráticos universais (i.e. O BEM JURÍDICO COMUM – A PROTEÇÃO DA VIDA HUMANA) .