O conselheiro presidencial de Zelenskyy alertou para a situação na região de Kherson. Forças russas estão a planear “a mais difícil das batalhas”.
Oleksiy Arestovych, o conselheiro presidencial de Zelenskyy, alertou, esta quarta-feira, para a situação na região de Kherson, no Sul da Ucrânia, que tem sido palco de intensos combates entre as tropas dos dois países.
Segundo Arestovych, as forças russas estão a planear “a mais difícil das batalhas” na região. Nos últimos dias, a contra-ofensiva ucraniana obrigou o Exército russo a recuar da província que controlam desde os primeiros dias de invasão.
As autoridades russas continuam, ao mesmo tempo, a retirar os civis para a margem oriental do rio Dniepre, uma operação que, de acordo com o responsável, membro do conselho regional pró-Ucrânia em Kherson, se está a intensificar.
No entanto, Arestovych rejeita a possibilidade de as forças de Moscovo abandonarem a cidade de Kherson. O conselheiro presidencial acrescentou ainda que a Rússia está a “reabastecer-se e a reforçar as tropas“.
“Com Kherson, tudo é claro. Os russos estão a reabastecer-se, reforçando o seu agrupamento. Significa que ninguém se está a preparar para se retirar. Pelo contrário, a mais difícil das batalhas vai acontecer em Kherson”, declarou.
O Presidente ucraniano também voltou a garantir que península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, será libertada pelas Forças Armadas.
“Vamos devolver esta parte do nosso país não só a um espaço totalmente ucraniano, mas também a um espaço totalmente europeu“, salientou Zelenskyy, notando que a Plataforma da Crimeia também já começou a trabalhar no Parlamento da Croácia.
“Estou agradecido a todos os nossos parceiros – quase 50 estados e organizações internacionais – que ajudaram no formato parlamentar”, afirmou no discurso diário.
O Presidente da Ucrânia tem prometido a libertação de todos os territórios ocupados pelas forças russas desde o início da guerra, garantindo que o conflito começou na Crimeia e deve terminar com a Crimeia libertada.
Esta terça-feira, Zelenskyy discursou na conferência de Berlim por vídeochamada, onde falou sobre a reconstrução e modernização do país, e lembrou que os ataques russos destruíram mais de um terço do setor energético da Ucrânia. Conversou ainda com representantes americanos, europeus e israelitas da comunidade judaica.
Em Kiev, o líder ucraniano recebeu Frank-Walter Steinmeier, o Presidente da Alemanha, pela primeira vez desde o início da guerra. No encontro, abordou questões sobre a cooperação política, financeira e ao nível da defesa.
O chefe de Estado também conversou com o novo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak. Durante o telefonema, falaram sobre o novo capítulo na relação entre a Ucrânia e o Reino Unido. Zelenskyy convidou ainda Sunak a visitar Kiev.
Pressão no Plano Marshall imediato
A presidência alemã do G7 e a Comissão Europeia fomentaram esta terça-feira, em Berlim, o avanço de um Plano Marshall para a Ucrânia, sem esperar pelo fim da guerra e dependendo de Kiev desenvolver algumas reformas “verificáveis”.
“Nunca é cedo para iniciar a tarefa de reconstrução”, notou Olaf Scholz, o chanceler alemão, na Conferência Internacional para a Reconstrução e Modernização da Ucrânia — fórum que dá sequência ao que se realizou em julho em Lugano, na Suíça.
Scholz, coanfitrião e líder do país que tem a presidência rotativa do grupo dos países mais industrializados (G7), com a Presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, sublinhou que não se trata de uma conferência de “doadores”.
Trata-se, na verdade, de uma nomeação para dar uma estrutura sólida e duradoura à ajuda internacional de que a Ucrânia necessita a curto, médio e longo prazo.
Bruxelas, tal como Berlim, estima em pelo menos 3.000 milhões de euros, podendo aumentar até 5.000 milhões, o défice financeiro mensal que a Ucrânia arrasta como resultado da guerra.
A UE está disposta a suportar um terço desse custo, que representará cerca de 18.000 milhões para todo o ano de 2023.
“A reconstrução da Ucrânia não pode esperar pelo fim da guerra. A Ucrânia precisa de apoio aqui e agora para pagar os salários dos seus professores, dos seus soldados, dos seus polícias ou as pensões”, defendeu Ursula von der Leyen.
Esse buraco financeiro da Ucrânia ascenderá a 5.000 milhões de euros por mês se a Rússia intensificar os seus ataques a infraestruturas, especialmente à energia, disse a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.
O FMI, tal como a CE e o Banco Europeu de Investimento (BEI), já estão a trabalhar num programa geral para regular o apoio que, sublinhou Georgieva, será sujeito a uma “supervisão rigorosa”.
“A Ucrânia deu uma lição de coragem ao resistir à Rússia. O FMI apoia e continuará a apoiar o país (…) mas esse apoio impõe poder seguir para onde vai cada euro que lhe é atribuído”, lembrou a responsável do FMI.
“Mostrámos a nossa capacidade de resistir, o Parlamento e a administração continuam a funcionar, apesar das devastações da guerra. Estamos em condições de levar a cabo tanto a modernização como as reformas que os investidores privados e as instituições internacionais exigem”, afirmou o ministro ucraniano do Desenvolvimento Territorial e Local, Oleksii Chernyshov.
O presidente do BEI, Werner Hoyer, sublinhou também a necessidade de regularizar um mecanismo de apoio para que a Ucrânia possa enfrentar o défice orçamental mensal gerado pela guerra.
O BEI quebrou a sua colaboração com a Rússia na sequência da anexação da Crimeia, recordou Hoyer, e agora centra os seus esforços na procura de apoio à Ucrânia também do setor privado, algo que, advertiu, não pode funcionar sem a devida segurança jurídica para esses investidores.
A necessidade de a Ucrânia levar a cabo reformas “verificáveis” pairou sobre a Conferência desde a sua abertura, tanto por representantes da Ucrânia como por organismos internacionais.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, ratificou o compromisso de levar a cabo as reformas exigidas pela União Europeia (UE), incluindo garantias de transparência e de luta contra a corrupção.
Kiev está empenhado numa “rápida implementação das reformas em curso“, disse Shmyhal, que abriu e encerrou a conferência ao lado de Scholz e Von der Leyen.
Entre essas reformas estão as que visam proporcionar aos investidores internacionais a segurança jurídica “de acordo com as normas da UE”, referiu Shmyhal, bem como a reforma da legislação aduaneira e laboral.
Numa intervenção virtual, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, defendeu que “a comunidade internacional e as suas instituições devem contribuir para a reconstrução da Ucrânia. E isso deve ocorrer em condições de transparência de acordo com as normas internacionais”.
O Japão assumirá em 2023 a presidência rotativa do G7 — grupo composto pelos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, a Alemanha Itália, França e Japão.
Também em formato virtual, o Presidente da Indonésia, Joko Widodo, país que preside ao G20, o grupo de potências industriais e emergentes, no qual a Rússia ainda está integrada, frisou que “a paz é o elemento prioritário para que se possa considerar uma reconstrução que, além disso, deve ser bem definida”.
Guerra na Ucrânia
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Com a sua intransigência e a sua submissão ao poder americano, Zelensky conseguiu garantir a destruição da economia e das infraestruturas ucranianas, e a morte desnecessária de milhares de soldados ucranianos. Nenhum inimigo da Ucrânia conseguiria fazer melhor. Bravo!…
Também deve ser daqueles que acha que foi a Ucrânia que invadiu a Rússia e que a Ucrânia só tinha era que ceder território à potência invasora, tal como os nossos Kamaradas do PZP!
No dia em que invadirem a casa do Nuno e ocuparem aquilo depois de lhe matarem parte da família, ele perceberá do que estamos aqui a falar (espero que nunca aconteça tal coisa). Até lá, muitos são os esforços para lhe ilustrar a situação, mas a cabeça aparentemente não dá para mais.
Também deve ser daqueles que acham que o acidental é muito mais importante do que o essencial. É por causa disso que estamos no meio de uma profunda crise económica e a caminho de destruirmos a União Europeia…Para permitir que a Ucrânia se torne em mais um estado vassalo dos EUA…
Então, pela sua ordem de ideias, a Ucrânia que se f#$%, desde que o Nuno possa estar bem. O amigo é mesmo muito egoísta. Olhe que não é único ser humano a habitar o planeta. Hoje revelou-se aqui: um profundo egoísta em que o que conta é ele e os outros que se fod#$ todos. Fica-lhe bem! Ao menos já sabemos com o que contamos. Vergonha!
Continuando a sua lógica, se da próxima vez vê um mendigo na rua, faça o favor de o levar para a sua casa e dar-lhe tudo que você tem.
Eu não preciso de levar o mendigo para casa para o ajudar. Eu e muitas pessoas como eu (inclusivamente o atual presidente da república) damos bens, distribuímos bens, recolhemos bens em prol dos mais desfavorecidos. O amigo, obviamente só pensa em si. O amigo demonstrou aqui bem aquilo que é. Um profundo egoísta que atropela o próximo pelo seu próprio bem estar. Não se enterre mais. Vergonha! Devia ter vergonha!
Então o país é invadido e a culpa é do invadido e não do invasor?! Ó Nuno, tome lá a medicação e deixe-nos em paz.
Enquanto Zelensky recebeu o Presidente alemão, uma das maiores economias do mundo, Putin no mesmo dia recebeu o presidente da Guiné Bissau um dos países mais pobres do mundo e um Estado falhado.
Lá está. Só mesmo quem está de mão estendida é que recebe o Putin. Apenas quem precisa que lhe deem esmola. Não é seguramente o caso da Alemanha.
Detesto Putin e detesto guerra. É absolutamente inaceitável que a Rússia ocupou e anexou uma parte dum outro país soberano. Mas é para não esquecer que depois do Euromaidan (da revolução ucraniana que provocou a primeira guerra em 2014), foi introduzido um embargo de venda de armas à Rússia. No entanto, a Alemanha, França, Itália, República Checa, Áustria e Bulgária continuavam a vender armas por mil milhões até 2021, enquanto nem um canivete foi permitido para vender. Não sei, se houve uma cláusula que proibia o uso dessas armas. Talvez só venderam-nas para construir escolas e parques infantis na Rússia. Não sei… 🙂 Mas agora os mesmos estão a protestar contra a Rússia. Hmm, curioso, não é?
Ademais, a Ucrânia sempre foi a mina de ouro dos Democratas dos EUA – já meteram lá os seus nos anos anteriores para garantir que os vastos terrenos agrários ricos e o gás natural ainda não explorados fizessem lucro para os EUA, e para os Dems. O filho do Biden pessoalmente dirigiu várias empresas ucranianas e 40% dos deputados ucranianos beijam a mão dos Dems.
Zelenskyy e vários seus ministros têm dupla nacionalidade (americana e ucraniana). Eles nos EUA tem os seus imóveis. E a Ucrânia sempre comportou-se de forma hostil com os seus vizinhos e com as minorias não ucranianas. Ainda em janeiro, antes da guerra, a Ucrânia ameaçou a Hungria com a ocupação total desse país estado membro da UE. Ou seja, provocaram tanto os vizinhos incluindo o urso dormente que, afinal, acordaram-no.
Agora, para os EUA é um grande negócio criar mais uma guerra proxy, em que eles não devem enfrentar diretamente os russos mas causam instabilidade na região e enfraquecem a UE. Praticamente o que se passa é que a UE dança para a música que os EUA toca. A UE já está a dar o dinheiro de fundo de coesão – o nosso dinheiro aos ucranianos – tenta angariar 18 mil milhões de dólares – entretanto a Ucrânia em breve vai precisar de 950 mil milhões para recomeçar. Então para nós 18 mil milhões é muito, mas é uma gota no mar que a Ucrânia precisa. Temos de parar com o suicídio económico porque neste momento um quem não sabe nadar tenta salvar a vida do outro que não sabe nadar, e afundamos todos.
Só para acrescentar com mais uma coisita: se nós (EUA, UE) continuamos a dar mais armas, a guerra vai durar mais, mais ucranianos vão morrer. A Rússia não parará até achar que já pode parar sem perder a cara.
Nesta guerra nem a Ucrânia, nem a Rússia ganharão. O único vencedor será sempre os EUA. E a UE perderá junto com a Ucrânia. Ou seja, só devemos facilitar as negociações, e permitir que a Rússia possa recuar sem perder muito prestígio. O que está a acontecer é que a política internacional não deixa outra alternativa para o Putin além da continuação da destruição total da Ucrânia. Se eles querem avançar, vão avançar com a destruição total. Se o mundo acabar por isso, então acabará. Mas os líderes da UE não falam de paz. Só falam de sanções. Digam-me sff o que as sanções causaram até agora? O rubel é mais forte do que nunca. Os rússos estão rindo de nós, e tem lá amigos em países muito populosos como a China, o Brasil, a Índia. Entretanto a UE já está na beira de colapse. A UE é insignificante neste jogo de Monopoly. Nós não somos um fator. Devemos só ajudar a restaurar a paz.
Sempre que o Putin discursa, sempre, mas mesmo sempre, fala nas sanções. Porque será?
Nada disso. A Rússia tem de recuar totalmente e ceder todo o terreno Ucraniano, incluindo a Crimeia, à Ucrânia.
Quanto ao resto, é só palermices. Quem quer comparar o nível de desenvolvimento da UE com outros países subdesenvolvidos é tolo. Depois diz que as sanções só provocam danos na UE. Outra palermice. Se assim fosse o Putin não estaria sempre a falar nas sanções. No final, a Rússia perderá a guerra e o mundo livre ganhará. Não pode ser de outro modo. A alternativa é uma guerra total. Não há meio termo. Este criminoso tem de ser parado já. Não o fazer é apenas adiar o problema. A seguir, será um outro qualquer país vizinho. Abre os olhos e deixa de ser tolinho.