Um juiz dos Estados Unidos deu esta sexta-feira a aprovação final a um acordo para que o presidente Donald Trump pague uma indenização de 25 milhões de dólares a um grupo de pessoas que processou a sua universidade por fraude.
O juiz que foi encarregado de dar o sinal verde ao acordo, num tribunal de San Diego, na Califórnia, foi o magistrado Gonzalo Curiel, um dos alvos de ataques de Trump durante a campanha presidencial de 2016 por ter origem mexicana.
A decisão de Curiel põe fim a sete anos de litígio, evita que a empresa de Trump tenha que ir a julgamento e serve para resolver dois processos judiciais coletivos intentados pelo procurador-geral do estado de Nova York, o democrata Eric Schneiderman, crítico feroz do presidente norte-americano.
Numa audiência realizada esta quinta-feira num tribunal de San Diego, os advogados dos queixosos revelaram que os seus clientes, cerca de 3.730 estudantes, irão receber até 0,9 dólares por cada dólar perdido nos cursos da universidade de Trump.
Os documentos judiciais da acção apresentam a Universidade Trump, que abriu em 2005, como um negócio sem escrúpulos que pressionava os estudantes a adquirir cursos sobre negócios imobiliários e finanças com matrículas de quase 35 mil dólares.
A Universidade teve que mudar de nome em 2010 para “Trump Entrepreneur Initiative”, por não ter uma licença para funcionar como universidade.
Segundo os autos do processo, quase 80 mil pessoas inscreveram-se nos cursos grátis de iniciação da Universidade Trump, nos quais os professores pressionavam os estudantes a matricularem-se, por 9.995 dólares, no curso “bronze”, por 19.495 no curso “prata”, e por 34.995 dolares no curso “ouro”.
O acordo entre as partes foi conseguido em novembro do ano passado, pouco depois das eleições presidenciais, mas era necessário que o juiz assinasse o acordo, o que fez esta sexta-feira.
Durante a campanha presidencial, Trump prometeu que jamais chegaria a um acordo para resolver os processos contra a sua universidade, mas, depois das eleições, anunciou no Twitter que tinha chegado a um acordo porque, como presidente, não teria tempo para lidar com um julgamento.
“Alcancei um acordo no processo contra a Universidade Trump, por uma pequena quantia, porque, como presidente, tenho que me concentrar em nosso país“, disse Trump a 19 de novembro.
Durante a última campanha eleitoral, o caso foi usado em várias ocasiões pela candidata democrata Hillary Clinton para atacar Trump e defender que o milionário não merecia ter a confiança dos americanos porque já tinha enganado milhares de pessoas.
// EFE
Nenhuma noticia publicada com a escola Barack Obama (que teve uma das piores prestações de todas as escolas dos EUA) ou a escola da Opra envolta em dezenas de escândalos?
“Para descobrires quem te domina, observa de quem não podes mal dizer”
O Mito do homem branco privilegiado.. é só um mito, baseado em muito trabalho e muita inveja
Hahahaa!…
Pois, coitadinho do Trampa…
E o pior é que não faltam Universidades dessas nos EUA!…
OLHE PRIMEIRO PARA O SEU PAÍS E DEPOIS COMENTE……..
Ah?! Deves estar enganado na porta…
Primeiro – eu comento quando e sobre o que me apetece!
Segundo – o meu país não é para aqui chamado!
Caso não tenhas percebido, a noticia é sobre a universidade manhosa e fraudulenta do Trampa!…
Não me digas que andaste lá a estudar?
Isso explicaria muita coisa…