O Supremo Tribunal dos Estados Unidos rejeitou esta terça-feira a mais recente petição dos republicanos para invalidar a certificação da vitória do Presidente eleito Joe Biden na Pensilvânia.
De acordo com a CNN, poucas horas antes da ordem do tribunal ser divulgada, Trump fez um apelo direto aos funcionários estaduais e membros do Supremo Tribunal para que o ajudassem nos seus esforços para subverter a vontade dos eleitores, referindo-se à alegada fraude eleitoral.
“Vamos ver se alguém tem, ou não, coragem, sejam legisladores, legislaturas, um juiz do Supremo Tribunal ou vários”, disse Trump. “Vamos ver se têm coragem para fazer o que toda a gente neste país sabe que é certo”, acrescentou o presidente norte-americano.
Sem fazer comentários, o tribunal recusou, no entanto, pôr em causa o processo eleitoral na Pensilvânia, através de um comunicado com apenas uma linha de texto.
A ação rápida e sem divergências públicas é um sinal de que o Supremo Tribunal – composto por seis juízes conservadores, incluindo três indicados por Trump (Neil Gorsuch, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett) e três liberais – pode não se querer envolver nas contestações de Trump, disse Steve Vladeck, analista do Supremo Tribunal da CNN.
“O facto de os juízes terem emitido uma ordem de uma sentença sem opiniões separadas é um sinal poderoso de que o tribunal pretende ficar fora das disputas eleitorais e que vai deixar as coisas para o processo eleitoral daqui para frente”, disse Vladeck.
O Governador Tom Wolf já certificou a vitória de Biden e os 20 eleitores do Estado irão reunir-se no dia 14 de dezembro para votarem em Biden, que deve assumir as funções de presidente dos Estados Unidos no dia 20 de janeiro.
Biden obteve 306 votos no colégio eleitoral e, mesmo que os resultados da Pensilvânia estivessem em dúvida, continuaria a ter mais do que os 270 votos eleitorais necessários para se tornar presidente.
Menos pimenta e mais sal…
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