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Tribo indemnizada em 1,2 milhões de euros depois de se queixar da presença de espíritos

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Uma das maiores companhias aéreas brasileiras, a Gol, vai ter de pagar 1,2 milhões de euros a uma tribo indígena, devido à queda de um avião em 2006, na qual morreram 154 pessoas, noticiou esta segunda-feira a Globo.

No dia 29 de setembro de 2006, um Boeing 737 da Gol colidiu, em pleno voo, com um jato privado, por cima da reserva da tribo indígena Caiapó, na Amazónia. As autoridades concluíram que os dois aviões voavam à mesma altitude devido a várias falhas nos procedimentos dos pilotos e dos controladores de tráfego aéreo.

Nessa altura, os habitantes da reserva abandonaram o local e afirmaram que aquela zona tinha ficado contaminada por combustível e pela presença de espíritos das vítimas.

Como a companhia aérea nunca retirou os destroços do avião da reserva indígena, a tribo pediu uma indemnização, também devido à destruição de bens imóveis. De acordo com a comunidade indígena, a permanência dos destroços também dificultou o uso de uma grande parte da reserva.

O dinheiro será depositado numa conta bancária controlada pelo Instituto Raoni, será fiscalizado pelo Ministério Público Federal e a Funai (Fundação Nacional do Índio).

ZAP //

3 Comments

  1. Se o dinheiro for administrado pelas entidades públicas brasileiras, coitados dos índios, muitos se “governarão” menos eles, que não verão nem um “chavo”…

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