Portugal registou nas últimas 24 horas três mortes associadas à covid-19, 1.497 novos casos de infeções confirmadas – o maior número desde 24 de fevereiro – e uma diminuição nos internamentos em enfermaria e cuidados intensivos.
O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) indica 1.497 novos casos de infeção e três mortes associadas à covid-19.
Esta quarta-feira, encontram-se menos 13 pessoas em enfermaria hospitalar, num total de 437, enquanto nas unidades de cuidados intensivos estão 100 doentes, menos um em relação ao dia anterior.
Mais de metade dos novos casos de infeção (964) continua a ser registada na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se verificaram também as três mortes.
Na zona Norte registaram-se 208 novos casos, seguindo-se o Algarve (+127), o Centro (+108) e o Alentejo (+59). Nos Açores há mais 19 casos e na Madeira mais 12.
São agora 17.077 óbitos e 868.323 casos confirmados desde o início da pandemia.
A nível nacional, o R(t) encontra-se em 1,17 e a incidência em 128,6 casos de infeção por cada 100 mil habitantes, de acordo com a DGS.
Trata-se de uma ligeira descida no índice de transmissibilidade (que na segunda-feira estava nos 1,18), mas de uma subida na incidência (119,3, nos valores anteriores), escreve o Observador.
A nível continental, ambos os valores são superiores — 1,18 para o R(t) e 129,6 para a incidência. Trata-se de uma subida em relação aos números de segunda-feira, quando a matriz de risco foi atualizada pela última vez. Portugal está na zona vermelha.
A pandemia já ultrapassou os 179 milhões de casos de infeção a nível mundial, com o registo de mais de 370 mil novos contágios nas últimas 24 horas, revela ainda o balanço da France-Presse (AFP).
A grande maioria dos pacientes recupera da doença covid-19, provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas ainda relatam sentir alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a agência noticiosa AFP.
Desde o início da crise sanitária, a covid-19 já provocou pelo menos 3.884.538 vítimas mortais no mundo, de acordo com o mesmo balanço da agência francesa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) admite, tendo em consideração um excesso de mortalidade direta e indiretamente associado à doença covid-19, que os indicadores reais da pandemia possam ser duas a três vezes superiores aos registados oficialmente.
ZAP // Lusa
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