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Super-procuradora vai investigar mortes nos comandos

(dr) Facebook

Dylan Araújo da Silva, 20 anos, natural de Ponte de Lima, um dos comandos que morreu com um “golpe de calor”

A procuradora da República Cândida Vilar que esteve à frente do caso dos skinheads, que levou à detenção de Mário Machado, vai liderar a investigação às mortes de dois militares no curso de comandos.

O Diário de Notícias revela que Cândida Vilar foi destacada para ficar à frente da investigação às mortes de Hugo Abreu e Dylan Silva por “decisão concertada” entre a directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, Lucília Gago, e a Procuradora Geral Distrital de Lisboa, Maria José Morgado.

Cândida Vilar é conhecida como a “super-procuradora” em “alguns meios das forças de segurança”, conforme adianta o DN, lembrando que ela esteve à frente da Unidade Especial de Combate ao Crime Violento que investigou processos como o “Gangue do Multibanco” e a “Máfia da Noite” e que levou à detenção de Mário Machado no caso dos skinheads.

A procuradora vai assumir a coordenação da investigação da Polícia Judiciária Militar (PJM) que mantém a responsabilidade pelo apuramento das circunstâncias em que as duas mortes ocorreram.

A mãe de um dos comandos mortos já veio a público dizer que o filho estava “todo negro” e que foi ameaçado por um dos instrutores do curso.

Também surgiu a notícia de que um dos militares que morreu foi obrigado a comer terra depois de já estar no chão, em dificuldades.

O destacamento da super-procuradora para o caso também pode ser um indício de que “a investigação pode não recair sobre crimes estritamente militares, embora tenham ocorrido num treino”, conforme refere o DN, lembrando que o DIAP tem uma unidade que investiga os crimes militares.

ZAP

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