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Houve uma subida “impressionante” do emprego (mas foi à custa da Função Pública)

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António Pedro Santos / Lusa

Alexandra Leitão, ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública

O emprego total em Portugal registou um aumento recorde até ao final de Junho deste ano. Mas foi graças à subida sem precedentes nas contratações de funcionários públicos. Sem este aumento na Função Pública, o emprego teria “colapsado”.

Estes dados constam da última análise do Instituto Nacional de Estatística (INE) que aponta um aumento de 209 mil empregos na economia portuguesa. Trata-se de uma subida de 4,5%, o que é “a maior destes novos registos do INE, que remontam a 2011 e 2012”, como avança o Dinheiro Vivo.

Para estes números contribuíram, em especial, as contratações na Função Pública, onde o emprego disparou 17% no segundo trimestre do ano, o que constitui um recorde desde que há registos.

Assim, estas contratações no Estado foram as que mais contribuíram para os números “impressionantes” do emprego, segundo as palavras de responsáveis do Governo.

O INE aponta que foram contratados 49 mil funcionários públicos entre Junho de 2020 e Junho deste ano.

Portanto, “sem a criação de empregos substancial conduzida pelo Governo”, o “emprego total tinha colapsado em Portugal“, conforme as contas do Dinheiro Vivo que nota que “podia ter caído quase 3%”.

Em vez de 4,8 milhões de pessoas empregadas, teríamos 4,5 milhões, como atesta a mesma publicação.

É importante ainda notar que os dados reportam-se ao emprego público “puro” que abarca, por exemplo, a administração pública, a defesa e a Segurança Social. A Educação e a Saúde ficam de fora, o que significa que o efeito das contratações públicas no emprego será, na prática, ainda mais elevado do que os números anunciados.

Além dos mais de 49 mil postos de trabalho do emprego público “puro”, a área da Educação garantiu mais 44 mil empregos e a Saúde resultou em mais 30 mil. Contudo, nestes dois casos, estão também abrangidas contratações no setor privado.

ZAP //

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5 Comments

  1. Ou seja. Mais ordenados a serem pagos pelo privado enquanto o serviço prestado pelo estado está pior que nunca e dão como desculpa a pandemia.
    Para pedir um passaporte ou bi não exstem vagas para os próximos meses..

    • O pessoal da função pública não têm ritmo de trabalho. Aquilo é confrangedor. E agora com a pandemia até qiuase lhes dá para dormirem umas sestas. O Estado que pense em fazer umas sub-contratações de pessoal, com outro dinamismo e meter no olho da rua todos os que andarem por lá a dormir em pé. Certamente que tínhamos melhores e mais rápidos serviços e com menores custos para o Estado e para o contribuinte.

  2. Enquanto o privado estiver disposto a trabalhar o dobro das horas, a pagar impostos, segurança social, a ter menos férias e a trabalhar, a mama continua… Não faltam leitões a querer mamar na teta… E quem governa agradece, são votos garantidos…
    Trabalhar meia duzia de horas por dia ou menos, ter garantidos em casa sábados, domingos e feriados. Havendo confinamento ganhar o mesmo como se fosse trabalhar. 13° e 14° garantido e todos os meses o salário estar certinho faça o que fizer… Melhor não há…
    Os empresários e funcionários do privado que trabalhem para sustentar os mamões…

  3. Esta barriga de azeite ainda se gaba que o PS está na sua habitual tática de meter lá para dentro muitos “jobs for the boys”.

  4. É este Portugal que temos. Por isso é que a política é horrível. Eles querem é meter lá para dentro para caçar votos. O povo que se lixe. Que pague os seus impostos e não refile. Também por isso é que a TAP chegou quase aos 13000 empregados e depois rebentou.

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