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Stock da Cunha deixa Novo Banco no final de julho

Novo Banco

Eduardo Stock da Cunha, Presidente do Conselho de Administração do Novo Banco

Eduardo Stock da Cunha, Presidente do Conselho de Administração do Novo Banco

O Novo Banco anunciou esta quarta-feira que Eduardo Stock da Cunha e José João Guilherme renunciaram aos cargos de presidente e de vogal do Conselho de Administração, respetivamente, mantendo-se o primeiro em funções até final de julho.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o Novo Banco adiantou que “Eduardo Stock da Cunha permanecerá em funções até 31 de julho de 2016″ e José João Guilherme continuará “até 31 de agosto de 2016, exceto se entretanto forem designados novos membros pelo acionista, caso em que cessarão funções nessa data”.

O presidente do Novo Banco irá regressar ao Lloyds Bank.

A 14 de setembro de 2014, o Banco de Portugal anunciou que Eduardo Stock da Cunha tinha sido escolhido para suceder a Vítor Bento na liderança da instituição financeira, depois deste último ter pedido para deixar o cargo.

Além de Stock da Cunha, que o Banco de Portugal referia estar “mandatado para formar e liderar uma experiente equipa motivada para o projeto de desenvolvimento e criação de valor para o banco”, a equipa de gestão do banco de transição que resultou da cisão do Banco Espírito Santo, incluía ainda Jorge Freire Cardoso (administrador financeiro), Vítor Fernandes e José João Guilherme.

A entidade liderada por Carlos Costa destacou, na altura, que Eduardo Stock da Cunha tinha “uma longa experiência de sucesso no setor financeiro, tanto nacional como internacional”.

Stock da Cunha desempenhava, na altura, funções de diretor no Lloyds Banking Group, em Londres, depois de ter trabalhado 20 anos como administrador no Grupo Santander Totta e mais tarde no Sovereign Bank / Santander Bank, nos Estados Unidos.

No dia 3 de agosto de 2014, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, depois de o banco ter apresentado prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades distintas.

No chamado banco mau, um veículo que mantém o nome BES, ficaram concentrados os ativos e passivos tóxicos do BES, assim como os acionistas.

No ‘banco bom’, o banco de transição que foi chamado de Novo Banco, ficaram os ativos e passivos considerados não problemáticos.

/Lusa

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