O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e Benny Gantz, antigo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas que lidera a coligação centrista, estão numa situação de empate técnico nas primeiras sondagens à boca das urnas.
Esta terça-feira, os israelitas foram pela segunda vez em cinco meses a votos para escolher o próximo chefe de Estado.
Segundo o The New York Times, ainda é cedo para determinar se os partidos de ambos — o Likud de Netanyahu e a coligação Azul e Branca de Gantz — terão ou não assentos suficientes no parlamento para formar uma coligação de governo.
De acordo com duas sondagens à boca das urnas, Benny Gantz parece ter uma certa vantagem. Porém, numa terceira projeção os dois surgem empatados, o que denuncia um combate renhido, como, aliás, se previa inicialmente.
A projeção do Canal 12 da televisão israelita, de acordo com o Haaretz, mostra o partido de Gantz com 34 assentos no Knesset (o parlamento israelita) e aponta 33 assentos para o Likud. O Canal 13 dá 33 assentos à coligação centrista e outros 31 ao Likud. Uma terceira sondagem mostra os partidos empatados com 32 deputados.
Até às 20h00 locais (18h00 em Portugal continental) votaram 63,7% dos eleitores, 2,4 pontos percentuais a mais do que o registado nas eleições de abril, acordo com o Comité Central de Eleições.
A 9 de abril de 2019, o Likud de Netanyahu venceu as eleições legislativas com 26,46% dos votos, elegendo 35 deputados. No entanto, a coligação centrista Azul e Branca ficou imediatamente atrás com 26,13% dos votos — Gantz elegeu igualmente 35 deputados para o Knesset (o parlamento israelita) e impediu a formação de uma maioria clara.
Se tivesse conseguido formar governo, Netanyahu iniciaria o quinto mandato à frente dos destinos do país. A hipótese ainda não está descartada, dado que o político ainda poderá vencer estas eleições.