André Kosters / Lusa
José Sócrates recusou comparecer presencialmente na comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos. O ex-primeiro ministro admite que só aceita responder por escrito às perguntas.
A audição de José Sócrates na comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos foi proposta pelo Bloco de Esquerda, mas foi imediatamente concordada pelos outros partidos. Depois de terem chegado a acordo que Sócrates devia comparecer presencialmente e não responder por escrito, o convite foi enviado ao antigo primeiro ministro.
Contudo, esta quarta-feira, o presidente da comissão de inquérito, Luís Leite Ramos, comunicou que a resposta recebida por Sócrates dava conta que se recusava a comparecer presencialmente para uma audição. Em contrapartida, estaria disposto a responder às perguntas por escrito.
De acordo com a TSF, o PS também sugeriu que Maria Luís Albuquerque respondesse às perguntas por escrito. A ideia acabou por ser rejeita pela antiga ministra das Finanças, que diz preferir estar presente na audição.
O nome de Sócrates tem sido recorrente nas audições que já foram feitas, nomeadamente na do antigo presidente da CGD, Carlos Santos Ferreira, que foi nomeado pelo governo de Sócrates. No entanto, garante que na altura tinham “a relação normal entre dois membros do mesmo partido”.
Pelo contrário, confessou que falava regularmente com o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e com o secretário de Estado da tutela.
Quem também compareceu numa das audições da comissão de inquérito foi Joe Berardo, com declarações que geraram polémica. “Pessoalmente não tenho dívidas. Claro que não tenho dívidas”, disse Berardo à comissão.
Ai que saudades, Grande Zé, tu só tinhas um Motorista, agora já vamos em 12 para o Mesmo Cargo, Dizia o meu Avozinho, atrás de mim virá quem de mim Bom Fará, Siga…………
Só um motorista? Ainda antes deste palhaço já tinham 13 ou 14. O velho soares, da mesma estirpe, só para lhe guardarem o rabo eram 14 polícias.