Um sobrinho do traficante colombiano Pablo Escobar disse que encontrou 18 milhões de dólares em dinheiro escondidos dentro de uma parede de um dos apartamento do seu tio.
De acordo com o jornal britânico The Independent, Nicolas Escobar afirmou que uma “visão” lhe disse exatamente onde procurar o dinheiro dentro do apartamento de Medellín, na Colômbia, onde agora vive.
Escobar disse aos media colombianos que esta não foi a primeira vez que encontrou dinheiro nos esconderijos do seu tio, que terá escondido milhões de dólares enquanto evitava ser preso.
Além dos 18 milhões de dólares, o sobrinho do infame traficante de drogas também terá encontrado uma caneta dourada, telefones via satélite, uma máquina de escrever e um rolo de filme não revelado.
Nicolas Escobar, que mora no apartamento há cinco anos, disse que algumas das notas estão danificadas e inutilizáveis.
O sobrinho alegou ainda que costumava acompanhar o tio nas viagens e que chegou a ser sequestrado e torturado por homens que o procuravam.
Pablo Escobar formou o seu cartel em Medellín no final dos anos 1970 e, nos anos 1980, contrabandeava 80% da cocaína vendida nos Estados Unidos.
Apelidado de “Rei da Cocaína”, o narcotraficante tornou-se um dos homens mais ricos do mundo, uma vez que o seu negócio arrecadou uma receita estimada de 420 milhões de dólares por semana. Embora a verificação da riqueza de Escobar seja impossível devido à natureza do dinheiro das drogas, as estimativas chegam a 30 mil milhões de dólares.
Escobar entrou na lista da Forbes dos bilionários internacionais durante sete anos consecutivos – entre 1987 e 1993. Em 1989, foi classificado como o sétimo homem mais rico do mundo.
Escobar passou décadas a lutar contra o Governo colombiano para evitar a extradição para os Estados Unidos. Foi preso pelas autoridades em 1991 e mantido numa prisão projetada por ele mesmo, chamada Catedral, onde podia escolher presos e continuar a dirigir as suas operações. Escobar acabou por ser morto num tiroteio com a polícia em 1993.
E….?
Em Portugal teria que pagar ás Finanças 20% do achado e não só.