Subiu para 111 o número de casos de infeção por covid-19 associados à festa organizada ilegalmente em Odiáxere, no concelho de Lagos, na semana passada, informou o Ministério da Saúde em comunicado.
Entre os casos confirmados, há a registar 19 infeções em crianças com idade “igual ou inferior a nove anos”, precisa o ministério liderado por Marta Temido.
Há ainda registo de duas pessoas internadas no Centro Hospitalar Universitário do Algarve – Hospital de Faro, “com 27 e 39 anos de idade”. Os restantes casos gerados nesta festa ilegal estão em isolamento domiciliário.
A atualização do Ministério da Saúde sobre este foco de contágio surge no mesmo dia em que o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo aprova esta segunda-feira um decreto que permitirá às polícias reforçar a sua presença de fiscalização nas ruas, com poderes acrescidos para autuarem organizadores e participantes em festas ilegais.
Esta medida, que foi avançada por António Costa em conferência de imprensa, vai ser esta segunda-feira aprovada em Conselho de Ministros, por via eletrónica.
“Vamos aprovar um diploma que, prevendo contraordenações, vai permitir às forças de segurança reforçar a sua presença na rua, mas também a autuação de quem organize ou participe em ajuntamentos que não sejam permitidos”, declarou.
No conjunto de área metropolitana de Lisboa, em paralelo com esta medida, o Governo também se prepara repor o número máximo de dez pessoas como limite nos ajuntamentos, tendo em vista controlar eventos [festas ilegais] considerados um elevado risco para a saúde pública.
“No quadro da entrada em vigor no novo decreto lei, PSP e GNR vão reforçar também a sua presença na rua, não apenas para a função pedagógica que têm exercido, mas também para autuarem em caso de necessidade“, frisou António Costa, tendo perto de si o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
No final da reunião com os presidentes das câmaras de Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures, em que pelo Governo também estiveram presentes a ministra da Saúde, Marta Temido, e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, António Costa afastou uma eventual revisão da lei que enquadra o valor das coimas.
“Não vou adiantar neste momento qual o valor das coimas a aplicar, mas temos como referencial o não se exceder os limites que exigiriam a intervenção de uma lei da Assembleia da República. Por essa via, a medida demoraria mais tempo a ser adotada”.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Deviam de ser postos todos numa ilha deserta sem qualquer tratamento para vermos até onde chegavam.Cambada de burros inconscientes.