Nos últimos tempos, o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, tem lançado para debate uma possível reintrodução do serviço militar obrigatório (SMO), mas nenhum partido com assento parlamentar parece estar disposto a apoiar a iniciativa – a não ser o PCP.
De acordo com o jornal Público, que avança com a notícia nesta sexta-feira, o ministro tem deixado referências à necessidade de discutir o SMO – é “uma ideia interessante”, chegou mesmo a dizer -, mas os partidos têm-se mostrado divididos quanto ao assunto.
No entanto, os partidos com assento parlamentar não parecem estar convencidos. Segundo apurou o jornal, o Bloco de Esquerda é totalmente contra a ideia. Já o PS e o CDS mostram-se comedidos e dizem que é necessário avaliar e estudar o reforço dos incentivos para aumentar a entrada e permanência nas Forças Armadas. Por sua vez, o PSD não tem uma posição formal, mas há há deputados na Comissão de Defesa que são pessoalmente a favor do SMO, revela o matutino.
Só o PCP é que tem uma posição mais vincada sobre o assunto. Os comunistas não só defendem a reintrodução do SMO, como a necessidade de repensar todo o sistema de incentivos das Forças Armadas.
Rui Fernandes, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, lembrou que os salários são muito baixos – um recruta ganha 196 euros mensais, por exemplo – pelo que é preciso, “efetivamente”, promover a equivalência e a certificação dos cursos frequentados nas Forças Armadas com os civis, defendeu em declarações ao diário.
O dirigente recordou também que o partido se opôs ao fim do SMO, mas a reintrodução “não se faz num golpe de mágica” nem pode ser equacionada “numa visão instrumental, porque se precisa de dez mil militares, porque é preciso combater o terrorismo ou fazer regressar os valores” da pátria.
Rui Fernandes considera ainda que o regresso do SMO deverá ser feito “com tempo”. E, para isso, é necessário estudar as “condições de logística e formação, identificar necessidades”. “Talvez demore mais tempo a repor do que levou a acabar com ele”, afirmou o dirigente comunista.
se o PCP está contra s gastos desnecessarios, ao entrar o SMO as despesas vao aumentar
será que o PCP quer dar “tachos” a alguns amigos oficiais?
da UE devemos ser o pais com menos tropas mas com dobro ou triplo de oficias
para miM está bem assim. voluntariado
Sou terapeuta do comportamento e cada vez estou mais convencido de que, com o serviço militar obrigatório o País iria melhorar muito nos campos da ética, da resistência à frustração, obrigação e sentido do dever, reconhecimento dos limites e liberdades -próprias e alheias-, etc., o que, paralelamente, permitiria ao Estado e à Sociedade em geral poupar na justiça, educação e saúde.
Os défices apresentados pela grande maioria dos jovens e adultos que me procuram -sobretudo do género masculino- têm-me levado a concluí-lo.
Isto será porque só o PCP sabe o que o país precisa e o que de bom traria o SMO.
Eu fiz o SMO. E sou sempre orgulhoso daquela que será a minha casa para sempre; onde fiz amigos, irmãos de armas e onde encontrei homens/líderes que me ensinaram a liderar e, muito importante, a obedecer.
Tirando tudo isso, já que o Carlos Silva já falou dos aspectos do comportamento, falo dos aspectos económicos.
Eu vi todas as semanas combóios da CP a abarrotar de jovens, portanto a CP dava lucros.
Eu vi dezenas da camionetas de passageiros carregadas de militares de e para Lisboa. Muitas empresas de transportes públicos davam lucros.
Eu vi milhares de jovens vestidos de igual. Muitas fábricas de tecidos e de confecções davam lucros.
Eu vi, em operacionais, muitos jovens a comer conservas nacionais. Muitas fábricas de conservas geravam lucros.
Eu vi, em Lisboa, no Porto e no Entroncamento, empregados de restaurantes a correr como loucos para atenderem aqueles jovens que procuravam por uma comida “mais normal” depois de saírem dos quartéis. Muitos restaurantes geram lucros.
Eu vi jovens que não sabiam fazer nada, a saírem da tropa enfermeiros, escriturários, motoristas, cozinheiros, mecânicos, electricistas,… e por aí fora. Prontos para gerarem aumentos ao PIB do nosso país.
Eu vi muitos lucros a gerarem riqueza e impostos para o nosso país.
Quem não deseja o SMO para Portugal, não faz ideia do bem que isso nos traz.
Amen