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Sistema de saúde dos militares tem buraco de 70 milhões de euros

Tiago Petinga / Lusa

O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes

O sistema de Assistência na Saúde Militar tem um défice da ordem dos 70 milhões de euros. Só em 2017, as contas derraparam 17 milhões de euros, um aumento de 32% no “buraco” financeiro.

A situação na Assistência na Saúde Militar (ADM) é tão séria que o sistema de saúde está a ser alvo de três auditorias, levadas a cabo pelo Tribunal de Contas, pela Inspecção-Geral de Finanças e pela Inspecção-Geral da Defesa Nacional, adianta o Correio da Manhã.

Também o Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA), que gere a ADM, está a ser alvo destas inspecções, de acordo com a mesma fonte.

A situação financeira delicada do sistema de saúde dos militares já tinha sido denunciada em 2017, mas ao invés de recuperarem, as contas pioraram nesse ano, aumentando o “buraco” em 17 milhões de euros, nota o CM.

Em 2016, o défice situava-se nos 53 milhões de euros e agora, já ronda os 70 milhões, frisa o mesmo jornal.

Uma auditoria interna realizada pelo IASFA em 2016, tinha concluído que a ADM não tem receitas suficientes para fazer face ao volume de despesas que possui, detectando ainda “deficiências no controlo interno das despesas“.

A situação está a motivar atrasos no pagamento de facturas que já chegam aos nove meses.

O Ministério da Defesa não comenta a situação, notando que “está a acompanhar a situação, aguardando pelas conclusões das auditorias para tomar medidas estruturais que garantam a autonomia e a sustentabilidade da ADM”, avança o CM.

ZAP //

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