A Assembleia da República vai realizar a sessão solene do 25 de abril com apenas um terço dos deputados e alguns convidados, que estarão nas galerias.
“Depois de vários contactos que houve entre o presidente da Assembleia da República e o Presidente da República entendeu-se que efetivamente haveria um momento de comemorações neste espaço”, anunciou a porta-voz da conferência de líderes, a deputada socialista Maria da Luz Rosinha.
Apenas estarão presentes um terço dos 230 deputados, de forma a garantir o distanciamento social, e “alguns convidados” que irão ocupar as galerias em vez de se sentarem à frente dos deputados, como habitualmente.
A decisão, acrescentou a deputada, “não reuniu consenso, mas foi apoiada por uma maioria clara”.
A abertura da sessão solene ficará a cargo do presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e os nomes destes convidados serão divulgados numa data posterior.
Esta quarta-feira, depois da reunião no Infarmed, em Lisboa, o deputado único do Chega, André Ventura, tinha criticado precisamente a decisão de comemorar este dia num momento difícil como este, na sequência da pandemia de covid-19.
O deputado tinha dito que, se esta quarta-feira o Parlamento decidisse celebrar o 25 de Abril, na Assembleia da República, seria um “escândalo”.
“Este não é tempo de festas”, afirmou Ventura, lembrando que todos os portugueses estão confinados nas suas casas. “Então se vierem convidados de fora”, como a Associação 25 de Abril, exemplificou, será ainda mais condenável.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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