Sérgio Conceição dá a conhecer o Raymond, o Paulo Costa, o Agus, o Palha e o Beto Lopez

(cv) FC Porto

Sérgio Conceição fez, esta quinta-feira, a antevisão do jogo da Taça de Portugal, frente ao Vilar de Perdizes, e surpreendeu os jornalistas com uma análise detalhada e incomum dos jogadores da equipa do Campeonato de Portugal.

“O Raymond, da seleção de Trindade e Tobago, projeta-se muito bem na frente (…) tal como Ouattara do lado contrário”.

Começou Sérgio Conceição por explicar os problemas que os laterais do Vilar de Perdizes poderão causar ao FC Porto, no jogo de amanhã, a contar para a Taça de Portugal.

Na análise ofensiva à equipa do Campeonato de Portugal, o treinador dos azuis e brancos destacou “o Mendy na frente, como ala esquerdo, que é mais um segundo avançado, e é melhor marcador daquela divisão; o Paulo Costa, o avançado de referência, que também é muito rápido e vertical; e o Beto Lopez, que pode ser uma alternativa”.

No meio-campo, voltou Sérgio um bocadinho atrás no terreno de jogo, “têm um miúdo, o ‘Agus’ – o Agustin – na camisola tem ‘Agus’, que é bom jogador, e tem lá um colombiano, o Sanchez, que joga ao lado… essa tem sido a dupla mais utilizada”.

Mas o técnico portista voltaria ainda à defesa, para falar dos “três centrais que, como se diz na gíria do futebol, batem bem”.

Na baliza, Sérgio Conceição mostrou-se mais reticente, tendo muitas dúvidas sobre quem jogará: se o Palha, “o titular no campeonato” , ou o “Miguel”, que não existe, mas supõe-se que se estaria a referir ao guarda-redes Daniel, que tomou conta das redes dos transmontanos, no último jogo da Taça, na vitória por 5-1, frente ao Vasco da Gama Vidigueira.

“Vilar de Antwerperdizes”

Na próxima quarta-feira, o FC Porto vai à Bélgica, defrontar o Royal Antwerp, para a Liga dos Campeões… mas os dragões estão proibidos de pensar já nesse jogo, uma vez que, primeiro, ainda há um Vilar de Perdizes pela frente.

“Olhamos para o Vilar de Perdizes como olhamos para qualquer equipa da Liga dos Campeões”, garantiu Sérgio Conceição, explicando o motivo da análise tão detalhada, feita à equipa do quarto escalão português.

“É para dar essa indicação de seriedade e respeito máximo pelo adversário“.

Sérgio Conceição tinha sido interrogado se iria aproveitar o jogo da Taça, desta sexta-feira, para rodar a equipa e experimentar sistemas e táticas diferentes. “Isso era o primeiro passo para não ganhar o jogo”, respondeu, de imediato, Sérgio Conceição.

Miguel Esteves, ZAP //

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