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Mais seis mortes e 232 novos casos de covid-19 em Portugal

Tiago Petinga / Lusa

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas (E), e o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales (D)

Portugal regista, nesta segunda-feira, mais seis mortes por covid-19 e mais 232 novos casos, dos quais 195 na região de Lisboa e Vale do Tejo.

O boletim epidemiológico desta segunda-feira, divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), contabiliza mais seis mortes por covid-19 em Portugal, um aumento de 0,37%, e 232 novos casos, uma subida de 0,53%. Portugal soma agora 1.620 óbitos e 44.129 casos confirmados.

Dos novos casos, 195 (84%) foram identificados na região de Lisboa e Vale do Tejo. Segundo o boletim de sexta-feira, os dados são um agregado dos registos dos Agrupamentos de Centros de Saúde da região, uma vez que “a não-notificação laboratorial no SINAVE LAB por um parceiro privado em 3 dias da semana em curso originou cerca de 200 notificações cuja distribuição ainda carece de análise”.

Esta segunda-feira, foram dadas como recuperadas mais 149 pessoas, aumentando para 29.166 o total de recuperações. Há, agora, 13.343 casos ativos no país, mais 77 do que no domingo.

Há 513 pessoas internadas, mais nove do que no dia anterior, das quais 74 estão nos cuidados intensivos (mais uma).

Este domingo, a DGS anunciou que ia deixar de indicar os números por município, enquanto está “a realizar a verificação de todos os dados com as autoridades locais e regionais de saúde, que ficará concluída durante os próximos dias”, depois de notícias que dão conta da existência de municípios cujos dados não estão a ser atualizados devidamente.

O boletim desta segunda-feira também não inclui informação sobre os concelhos e o número de infetados. “Nunca tivemos um sistema tão escrutinado”, disse a diretora-geral da saúde, Graça Freitas, quando questionada sobre as notas no boletim. “Creio que devemos estar orgulhosos do caminho que fomos fazendo.”

A responsável referiu ainda que, até à data, quase 400 mil pessoas foram consideradas suspeitas, o que gera “milhões de informações”. Há mais de 125 dias que Portugal reporta “ininterruptamente o total de casos confirmados”. “Digo Portugal com muito orgulho, porque muitos países não reportam com esta regularidade.”

“[A nível local] Conseguem captar dados precocemente que ainda não entraram nas plataformas informáticas. (…) Ao próprio dia esta informação não é completamente compatível”, explicou, garantindo que “vão sempre existir diferenças”, referindo-se à informação relativa ao nível local.

“Todos os países fazem estes ajustamentos, nós não somos nem piores nem melhores do que os outros países”, acrescentou ainda o secretário de Estado, Lacerda Sales.

O inquérito sorológico a cargo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge foi concluído na passada sexta-feira, tendo contado com 2.100 participantes de todas as idades e provenientes de todas as regiões do país.

O trabalho de análise teve início no dia 27 de junho e Fernando Almeida, presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), referiu que os resultados preliminares deste inquérito serão conhecidos na segunda quinzena de julho.

“Vamos repetir este estudo cinco meses depois deste primeiro estudo e, depois, de três em três meses até um ano. Isto sempre de acordo com situação epidemiológica”, informou.

ZAP //

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