Segurança na JMJ: Ministro rejeita ceder a “chantagem” dos protestos sindicais

António Cotrim / Lusa

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, na comemoração do 156.º aniversário da PSP

Jornada Mundial da Juventude: Ministério da Administração Interna garante segurança e rejeita ceder a pressões dos protestos sindicais.

O ministro da Administração Interna garantiu que não haverá risco de segurança para o país, devido às greves e manifestações das forças de segurança agendadas para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

José Luís Carneiro deixou bem patente que se recusa a negociar “sob chantagem”.

À margem da cerimónia do 156.º aniversário da Polícia de Segurança Pública (PSP), que decorreu esta terça-feira, na sede nacional em Lisboa, o ministro da Administração Interna respondeu às exigências de melhorias salariais dos sindicatos, na base dos protestos agendados para a JMJ.

Antes de José Luís Carneiro, tinha discursado Magina da Silva, diretor-nacional da PSP, que defendeu a urgência de rever salários face ao contexto atual.

Os agentes de autoridade preveem um aumento médio de 20% na remuneração dos polícias até 2026.

José Luís Carneiro sublinhou que não se pode realizar todo o investimento “de uma só vez”.

O ministro da Administração Interna lembrou que as matérias reivindicadas pelos sindicatos das polícias continuam em processo negocial com o Governo, rejeitando ceder a pressões como os protestos agendados.

“Nós não podemos atuar sob pressão, nem sob chantagem, nem é assim que se governa um país, nem se pode governar o Ministério da Administração Interna (MAI)”, disse José Luís Carneiro.

“O direito à manifestação é um direito democrático que deve ser respeitado na sua plenitude, mas não pode ser naturalmente pela pressão da manifestação que nós poderemos dar mais ou menos. O trabalho que estamos a fazer é um trabalho sério, é um diálogo rigoroso, construtivo”, acrescentou o ministro.

// Lusa

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