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Estudo aponta “segredo” para evitar uma segunda vaga de covid-19: o uso de máscaras

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Andrea Fasani / EPA

Uma investigação recente concluiu que o uso massivo de máscara, combinado com confinamentos pontuais e parciais, pode ser decisivo para evitar uma segunda vaga de covid-19.

Um novo estudo levado a cabo por uma equipa de cientistas britânicos, e publicado na Proceedings of the Royal Society A, indica que um pedaço de tecido de algodão pode mesmo ser a primeira linha de defesa contra o novo coronavírus.

“Os resultados das nossas análises apoiam a adoção imediata e universal de máscaras”, disse o principal autor do estudo, Richard Stutt, citado pelo El País.

A investigação usou o caso do Reino Unido como exemplo, em números de população e em casos reais de contágio. O estudo aponta que se pelo menos metade da população usasse máscara em público, o índice de propagação do vírus  baixaria para números inferiores a 1.

No fundo, de acordo com os modelos matemáticos, quanto mais pessoas cobrissem o rosto, mais o Ro se aproximaria de zero. Usar máscara durante o dia a dia, e não só em espaços fechados, daria tempo até se encontrar uma vacina eficaz, defendem os investigadores.

“Se combinarmos o uso massivo de máscaras, com a distância física e um certo grau de confinamento, a pandemia pode ser gerida socialmente, ao mesmo tempo que se recupera a economia, tudo isto muito antes de uma vacina eficaz”, acrescentou o investigador.

“Realizar estudos científicos para medir diretamente a eficácia das máscaras é muito complicado”, afirmou Stutt, explicando que não é possível expor voluntariamente uma pessoa ao vírus, “porque isso levanta vários problemas éticos”, e, portanto, fica por comparar a redução das partículas expiradas por uma pessoa infetada, com e sem máscara.

Além disso, os cientistas receiam que o uso generalizado de máscaras dê uma aparente sensação de segurança que leve a um relaxamento de outras importantes medidas de prevenção, como a lavagem das mãos, por exemplo.

O uso generalizado de máscara foi bastante controverso para a Organização Mundial de Saúde (OMS) e até para os Governos e autoridades de saúde, pela falta de ensaios científicos que comprovassem a verdadeira eficácia contra a propagação do vírus.

ZAP //

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4 Comments

  1. O uso de máscaras não foi implementado logo no início, porque simplesmente não havia. Tudo o resto é treta.
    Até é provável que, com a aceitação social do uso de máscaras, a mortalidade da gripe sazonal baixe drasticamente. Especialmente se usado nos transportes públicos e elevadores.

    • Não havia??? Ou não quiseram que houvesse??? Quantos começaram a fazer mal se falou em usar mascaras? Aquelas duas desmioladas do DGS é que andaram a protelar o que já se deveria de ter feito há muito tempo, USAR MÁSCARA.

  2. Foi uma vergonha o que a DGS fez sendo responsável directa por milhares de infectados e centenas de mortes. Deviam ser criminalizada as duas tontas da DGS e MS que seguiram estupidamente as directivas duma OMS tomada pelos chineses. É só ver o caso da Rep.Checa, Eslováquia, Hungria, Grécia que desde logo fizeram o que era para todos evidente: USAR MÁSCARA!!

  3. É preciso ser mauzinho para tratar desta forma duas pessoas que “ab initio” se mostraram tão empenhadas em resolver o problema. É muito fácil estar de fora e lançar críticas viperinas dando a entender que se estivessem lá dentro tinham feito muito melhor. Não se esqueçam que, pouco ou nada se sabia, sobre o comportamento deste novo vírus e que as informações saídas da OMS, pelas quais elas se orientavam, eram tudo menos esclarecedoras! Não podemos chamar de “tontinhas” a duas pessoas com formação académica competente, para as quais não foi, por certo, fácil lidar com tamanho flagelo. Outros países muito mais avançados tiveram resultados muito piores!

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