Satélite da NASA vai estudar a Terra a respirar

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Lançamento do satelite OCO-2 CO2 da NASA

Lançamento do satelite OCO-2 CO2 da NASA

Depois de uma primeira tentativa falhada, a agência espacial norte-americana lançou, com sucesso, na madrugada desta quarta-feira, um satélite para medir o nível de dióxido de carbono na atmosfera. O CO2 é o gás que mais contribui para o aquecimento global.

Após o cancelamento no último minuto, devido a problemas na válvula do sistema de fluxo de água para a plataforma de lançamento, 24 horas antes, o foguete Delta 2, que transporta o satélite OCO-2 (Observatório Orbital de Carbono – 2, sigla em inglês), foi lançado às 02h56, horário local (10h56 em Lisboa) da base aérea de Vanderberg, na Califórnia.

 

A missão deste satélite, que se vai unir ao A-Train, um conjunto de outros cinco satélites internacionais de observação da Terra, tem a duração de, pelo menos, dois anos, durante os quais irá medir as fontes de emissão de CO2 e dos poços de carbono em toda a Terra.

Desta feita, e através de dados constantemente actualizados, os cientistas poderão estudar melhor as variações do carbono.

O satélite será colocado numa órbita quase polar, a 750 quilómetros de altitude.

De salientar que o OCO-2 tem capacidade para fazer 24 medições do carbono na atmosfera por segundo, o que equivale a cerca de um milhão por dia.

Porém, as nuvens podem tornar-se um enorme obstáculo, uma vez que o campo de visão do satélite é de, aproximadamente, três quilómetros quadrados.

Não obstante os problemas que podem ocorrer, a NASA espera recolher, diariamente, cerca de 100 mil dados instantâneos do satélite.

CG, ZAP

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