Matteo Salvini, investigado por ter impedido o desembarque de migrantes, quer renunciar à imunidade parlamentar e ser julgado. A poucos dias das eleições regionais, esta é uma oportunidade do ex-ministro do Interior voltar a conquistar a atenção dos media.
O passo do antigo ministro do Interior italiano está a ser interpretado como uma estratégia para ganhar atenção dos meios de comunicação e como uma oportunidade de defender as usas posições políticas. Matteo Salvini, investigado por ter impedido o desembarque de 131 migrantes, em julho do ano passado, decidiu renunciar à imunidade e ser julgado.
“Guareschi dizia que há momentos em que, para se chegar à liberdade, é preciso passar pela prisão. Estamos prontos, estou pronto”, afirmou esta segunda-feira, citado pelo Expresso. A declaração do ex-governante antecedeu a votação da Junta de Imunidade Parlamentar do Senado, o órgão que encomendou a abertura do processo contra Salvini.
Os representantes da Liga – o partido do ex-ministro – votaram a favor, enquanto que os seus aliados de coligação votaram contra ver Salvini no banco dos réus. Contudo, como os deputados da maioria do Governo italiano (Partido Democrata e Movimento 5 Estrelas) se ausentaram em protesto, os regulamentos determinam que no próximo procedimento parlamentar seja confirmado o levantamento da imunidade.
A maioria protestava por entender que esta votação deveria acontecer após as eleições do próximo domingo, de modo a não interferir na escolha dos eleitores.
“Quero ir a tribunal e representar os milhões de italianos que querem viver tranquilos em suas casas”, afirmou Salvini, ciente de que poderá usar a seu favor o mediatismo deste eventual processo. A discussão pode influenciar os votos regionais, sobretudo em Emilia Romagna, onde o resultado decidirá parte do destino do Executivo em Roma – um bom resultado da extrema-direita poderá forçar a realização de legislativas antecipadas.
De acordo com o semanário, sobre Salvini chegar ou não a enfrentar a Justiça, tudo depende da votação final que acontecerá em fevereiro.
Em parte este ministro tem razão. Os refugiados tem de tudo, desde pessoas que querem trabalhar como tem outras que não, só vão p/ outros países p/ mendigar ou pior roubar e matar. Ora p/ tipo de situações já tem eles não precisam de mais, fora todos os custos que advém de os acolher. A UE devia era investir p/ melhorar a vida destas pessoas nos países deles e não nos países da UE. Isso não é solução. Depois há países da UE que estão mt mais prejudicados do que outros, que é o caso da Italia. É uma situação mt delicada, mas os governos dos diversos países é que tem de encontrar solução rápida, senão será sempre mais do mesmo.