Imagens de satélite recentes mostram que a Rússia mobilizou quatro bombardeiros nucleares Tu-160 e três Tu-95 para a base aérea de Olenya, na península de Kola. Vladimir Putin parece estar a escalar a ameaça nuclear.
Numa altura em que aumentam os receios de um conflito nuclear alargado e após Vladimir Putin ter ameaçado “usar todas as armas ao seu alcance” para defender o seu território, a Rússia parece estar a preparar-se para todas as eventualidades.
A agência de inteligência militar israelita ImageSat International revelou na sexta-feira ter detetado a “presença irregular” de quatro bombardeiros nucleares Tu-160 e três bombardeiros estratégicos T-95 na base aérea de Olenya, junto à fronteira com a Finlândia.
Imagens de satélite obtidas pela agência israelita, diz o Jerusalem Post, detetaram, a 21 de agosto, a presença de quatro bombardeiros nucleares Tupolev-160 nesta base aérea, na qual os russos mantêm parte importante do seu arsenal nuclear.
A 25 de setembro, novas imagens de satélite permitiram identificar a presença de três bombardeiros estratégicos de longo alcance Tupolev-95. Poucas semanas antes, a 12 de agosto, não havia sinais de bombardeiros estratégicos na base de Olenya, situada na península de Kola, próximo de Murmansk.
A base naval de Severomorsk-3, em Murmansk, é a sede da Frota do Norte da marinha russa e mantém uma quantidade significativa de armamento e material militar, incluindo armas nucleares estratégicas e táticas.
Segundo o relatório da ImageSat International, os sete bombardeiros terão sido mobilizados a partir da base aérea de Engels-2, a 14 quilómetros de Saratov, na qual a Força Aérea russa mantém todos os seus bombardeiros Tu-160.
Esta importante base aérea é também sede do 121 TBAP, o 121º Regimento de Bombardeiros Pesados da aviação russa, que opera todos os Tu-160 e Tu-95 russos. A base, com uma enorme capacidade ofensiva em caso de conflito militar, está fora do alcance do armamento ucraniano.
Estes bombardeiros, armados com mísseis de cruzeiro e bombas nucleares estratégicas, têm sido vistos em atividade junto à fronteira com a Ucrânia desde a invasão deste país pela Rússia, a 22 de fevereiro.
A Rússia não conseguiu até agora obter superioridade aérea nos céus ucranianos, e perdeu inúmeras aeronaves de combate no decorrer da guerra em curso.
Embora sejam desconhecidas as razões para a mobilização desta frota de bombardeiros para a fronteira com a Finlândia, o movimento ocorreu três dias após Putin ter ameaçado usar armas nucleares — e, assegurou, não é um bluff.
Entretanto, segundo revelou este domingo o diário italiano La Reppublica, um submarino nuclear russo com seis mísseis Poseidon, os chamados “Torpedos do Juízo Final“ capazes de gerar um “tsunami radioativo” e destruir cidades costeiras, desapareceu dos radares da NATO.
A NATO, que receia que a Rússia se esteja a preparar para realizar testes com os Poseidon no Mar de Kara, terá já enviado aos seus aliados militares informação acerca do submarino desaparecido.
Já esta segunda feira, o canal pro-russo Rybar no Telegram publicou imagens da aparente mobilização de um enorme comboio militar com blindados BPM-97 da 12ª Divisão do Ministério da Defesa da Rússia, que controla o armamento nuclear do país, no que um analista ouvido pelo Daily Mail considera ser uma escalada da tensão — ou preparativos para um conflito nuclear em larga escala.
O destino final deste comboio militar é desconhecido, mas responsáveis da NATO acreditam que se dirige para o Distrito Militar do Oeste da Rússia — para a fronteira com a Ucrânia ou para os portos russos no Mar Negro — e assumem que o equipamento militar transportado “vai ser testado no Mar negro“.
Resta saber se estas movimentações são uma mera demonstração de força de Putin, ou a Rússia a preparar-se para algo mais que aconteça — ou faça acontecer.
A verdade é que durante meses, em 2021, a Rússia esteve a mobilizar grandes quantidades de equipamento e forças militares para a fronteira com a Ucrânia — sinais claros, já em dezembro, de que uma invasão era “praticamente certa”.
E aconteceu a 22 de fevereiro.
Medo!!!
Os gajos não têm gasoil para as máquinas. Aquilo ainda cai a meio.
M-e-d-o. Mas não nos podemos vergar a Putin e muito menos entregar a Ucrânia em troca de PAZ porque, da mesma maneira que Hitler não se contentou com a Checoslóvakia, Putin com a sua ambição de expansão Imperialista não se fica pela Ucrânia.
Só não percebo a passividade da NATO !!! Lá diz o provérbio “para doido, doido e meio”
Mas queres começar já uma guerra nuclear?!??