Submarino nuclear russo com seis Poseidon desapareceu. NATO em alerta

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(cv) Pravda

Submarino russo K-329 Belgorod

Um submarino nuclear russo com seis torpedos Poseidon, capaz de gerar um “tsunami radioativo” que pode destruir uma cidade como Nova Iorque, desapareceu dos radares da NATO.

Segundo o jornal italiano “La Repubblica“, que cita informação recolhida junto de fontes da NATO, um submarino nuclear russo desapareceu dos radares da aliança atlântica.

O submarino em causa estará neste momento “invisível” aos radares da aliança militar ocidental — sem que isso signifique que tenha sido “perdido” pela marinha russa, diz o diário italiano.

Segundo o perfil TPYXA no Twitter, que acompanha assuntos militares e a evolução da situação na Ucrânia, trata-se de um submarino da classe K-329 Belgorod.

Estes submarinos transportam até seis torpedos Poseidon equipados com ogivas nucleares capazes de criar uma “onda radioativa”, e não emitem ondas de calor, o que coloca um problema para as forças da NATO, cujos sensores estão preparados para identificar a onda de calor deixada na sua deslocação.

A NATO, que receia que a Rússia se esteja a preparar para realizar testes com os Poseidon no Mar de Kara, terá já enviado aos seus aliados militares informação acerca do submarino desaparecido.

O K-329 Belgorod, o maior submarino do mundo, entrou ao serviço da marinha russa em 2019. Começou a ser construido em 1992, mas a sua produção foi interrompida por mais de uma década em 2000, após o desastre a bordo do seu antecessor, o Kursk.

Foi concebido para ser uma “arma de segunda vaga“, capaz de sobreviver a uma primeira onda de ataques nucleares e lançar uma resposta.

O enorme submarino, cujas características técnicas são mantidas em segredo, é o primeiro capaz de transportar os gigantescos torpedos Poseidon, a “nova super-arma secreta” da Rússia.

(dr) H.I.Sutton

Os Poseidon, que já foram alcunhados de “Torpedo do Juízo Final“, são mísseis nucleares intercontinentais autónomos capazes de atingir cidades costeiras com resultados devastadores. São muito mais lentos do que um míssil balístico intercontinental tradicional, mas virtualmente imparáveis.

A nova arma russa consegue mover-se debaixo de água a uma profundidade de até mil metros, e alcança uma velocidade de 200 km/h graças a um mecanismo de propulsão que cria à sua volta uma cavidade de ar que reduz a resistência da água.

Em 2020, os Estados Unidos expressaram preocupação com a possibilidade de que os Poseidon pudessem causar “tsunamis radioativos” em caso de guerra.

ZAP //

3 Comments

  1. Então mas porque Raio deveria aparecer nos Radares da NATO? Que eu saiba os Submarinos são para não ser detetáveis, Afinal para que quer saber a NATO /EUA/UE /UCRANIA (É Tudo o mesmo) onde andam os Submarinos dos outros?

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