O antigo presidente da Câmara do Porto rejeita estar ligado ao movimento de críticos de Passos Coelho que querem um congresso antecipado e prefere esperar por 2018.
“Um congresso antecipado só faz sentido se o líder decidir sair. Caso contrário, o normal é cumprirem-se os prazos”. Foi assim que Rui Rio, em declarações ao Expresso, reagiu à ideia de fazer um congresso antecipado.
Em causa está a recolha de assinaturas levada a cabo por um grupo de críticos do atual líder do PSD, Passos Coelho, que querem um congresso extraordinário já em 2017.
O facto de o PSD estar a descer cada vez mais nas sondagens e também por se notar uma falta de mobilização dentro do partido são os motivos que geraram este movimento.
Movimento esse que o antigo presidente da Câmara do Porto diz desconhecer por completo. “Não tenho conhecimento de nenhum processo de recolha de assinaturas”, afirmou.
Rio tem sido o nome mais forte para vir a suceder ao ex-primeiro-ministro na liderança do partido. O ex-autarca não formalizou ainda essa hipótese mas já deixou claro que, se fosse preciso, poderia ser uma alternativa.