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Rui Pinto gera discórdia no inquérito ao Novo Banco. PSD levanta dúvidas sobre presença do hacker

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Mário Cruz / Lusa

No centro da discórdia está Rui Pinto, já que os partidos não conseguem chegar a um consenso sobre a convocatória do hacker para a comissão de inquérito ao Novo Banco. A sua presença será discutida na próxima quinta-feira.

O PAN foi o único partido a incluir o nome de Rui Pinto para as audições, por este ter afirmado dispor de informações sobre o passado do BES. Por sua vez, o PSD quer perceber, de forma mais fundamentada, qual a razão para a audição.

Embora o nome de Rui Pinto esteja na lista de audições pedida pelo PAN, a sessão com o autor do Football Leaks e do Luanda Leaks continua por agendar. Na calendarização de audições, Rui Pinto encontra-se “pendente de agendamento”.

O PAN não está satisfeito com esta indicação e, por isso, enviou uma carta ao presidente da comissão de inquérito, o social-democrata Fernando Negrão, em que deixou a indicação que não prescinde de ouvir Rui Pinto.

André Silva fala em sucessivos adiamentos do agendamento da audição ao hacker, o que leva o deputado a referir “manobras e expedientes dilatórios”.

O tema é urgente e a reunião para a discussão dos dois requerimentos por parte dos deputados coordenadores da comissão irá decorrer na próxima quinta-feira, dia 20 de maio.

De acordo com o Expresso, o PAN pretende esclarecimentos de Rui Pinto sobre o BES Angola, “para que explique e apresente os documentos que afirma comprovarem um desvio de 600 milhões de euros através da criação de empresas meramente instrumentais, depósitos fictícios e transferências bancárias para off-shores”.

Contudo, para os sociais-democratas, é preciso ter certezas sobre o que irá justificar a audição, uma vez que que Rui Pinto está a ser julgado por ataques informáticos que visaram várias instituições.

ZAP //

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