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Rui Moreira quer articulação entre linha de alta velocidade e ponte do metro

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Rui Moreira / Facebook

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira

O presidente da Câmara do Porto disse esta segunda-feira que a linha de alta velocidade e a nova ponte sobre o rio Douro, que integra o projeto de expansão da Metro do Porto, têm de ser “pensadas de forma articulada”.

“Escrevi uma carta aos dois ministros [das Infraestruturas e do Ambiente] propondo uma reunião a três sobre esta matéria porque me parece que a questão da expansão do metro, por um lado, e a questão da alta velocidade, por outro, não podem ser vistas em separado”, afirmou o independente Rui Moreira.

O autarca, que respondia a uma questão colocada pelo deputado socialista Pedro Braga de Carvalho durante a Assembleia Municipal do Porto, afirmou que as duas questões deveriam ser “pensadas de uma forma articulada”.

Quanto à nova ponte de metro sobre o rio Douro, que ligará Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia) à Casa da Música (Porto), Rui Moreira afirmou que o município “reconhece a extraordinária importância” desta ligação, em particular porque “reduz o afluxo” na Ponte da Arrábida.

“Os estudos de procura estão disponíveis, os estudos daquilo que será o impacto no trânsito, esses, neste momento, não lhe posso dizer, mas aquilo que é interessante é que quando olhamos para os estudos de procura eles são extraordinariamente importantes”, referiu, acrescentando, contudo, que a inclusão da ponte na “malha urbana é algo que preocupa” a autarquia.

“Nós sabemos bem tudo aquilo que rodeia a proteção visual da Ponte da Arrábida, portanto, é absolutamente crucial que o projeto em termos de arquitetura seja um projeto de grande qualidade porque vai ter um impacto visual muito significativo”, defendeu o autarca.

Quanto à nova linha de alta velocidade, Rui Moreira disse “pouco conhecer” sobre o tema, referindo que a reunião que propôs “não foi considerada oportuna pelos membros do Governo”.

“O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, manifestou-me interesse, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, disse-me que não estamos a falar da mesma coisa”, acrescentou.

O autarca defendeu ainda que a linha de alta velocidade tem de ser “muito bem” pensada em termos de estruturação da Área Metropolitana do Porto (AMP), nomeadamente, como é que “a alta velocidade deve entrar no centro da AMP”.

No dia 23 de outubro, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, apontou a ligação atlântica Lisboa-Porto-Vigo como a prioridade portuguesa para a rede ibérica de alta velocidade, avisando que o Governo português não aceita a “solução imposta” por Espanha que prioriza a ligação Lisboa-Madrid.

Na apresentação do Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030, em 22 de outubro, o ministro das Infraestruturas anunciou que as metas para a ferrovia se centram, entre outras, na criação de uma nova linha Porto-Vigo (Espanha) com duração de uma hora, bem como a eletrificação da rede até 2030.

O autarca defendeu ainda que a linha de alta velocidade têm de ser “muito bem” pensada em termos de estruturação da Área Metropolitana do Porto (AMP), nomeadamente, como é que “a alta velocidade deve entrar no centro da AMP”.

No dia 23 de outubro, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, apontou a ligação atlântica Lisboa-Porto-Vigo como a prioridade portuguesa para a rede ibérica de alta velocidade, avisando que o Governo português não aceita a “solução imposta” por Espanha que prioriza a ligação Lisboa-Madrid.

Na apresentação do Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030, em 22 de outubro, o ministro das Infraestruturas anunciou que as metas para a ferrovia se centram, entre outras, na criação de uma nova linha Porto-Vigo (Espanha) com duração de uma hora, bem como a eletrificação da rede até 2030.

O autarca defendeu que a linha de alta velocidade têm de ser “muito bem” pensada em termos de estruturação da Área Metropolitana do Porto (AMP), nomeadamente, como é que “a alta velocidade deve entrar no centro da AMP”.

No dia 23 de outubro, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, apontou a ligação atlântica Lisboa-Porto-Vigo como a prioridade portuguesa para a rede ibérica de alta velocidade, avisando que o Governo português não aceita a “solução imposta” por Espanha que prioriza a ligação Lisboa-Madrid.

Na apresentação do Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030, em 22 de outubro, o ministro das Infraestruturas anunciou que as metas para a ferrovia se centram, entre outras, na criação de uma nova linha Porto-Vigo (Espanha) com duração de uma hora, bem como a eletrificação da rede até 2030.

Bolhão, Intermodal e Cinema Batalha

O presidente da Câmara do Porto afirmou ainda que o Mercado do Bolhão, o Terminal Intermodal de Campanhã e o Cinema Batalha ficam concluídos no segundo semestre deste ano, mas que o cinema só vai abrir em janeiro.

“Ninguém mais do que eu quer que estas obras se concluam antes do final do mandato, acho que todos queremos”, afirmou o independente Rui Moreira.

O autarca, que respondia a uma questão levantada pela deputada social-democrata Mariana Macedo durante a Assembleia Municipal do Porto sobre as intervenções na cidade, afirmou que o Mercado do Bolhão “estará seguramente pronto durante o segundo semestre deste ano”.

A empreitada de restauro do Mercado do Bolhão foi consignada oficialmente a 15 de maio de 2018, prevendo-se, à data, um prazo de dois anos para a conclusão dos trabalhos.

Em dezembro de 2019, a autarquia anunciou que as obras de requalificação, cujo término estava previsto para maio de 2020, iriam ser prolongadas por mais um ano, devido à necessidade de alterar “o método construtivo”.

A alteração foi aprovada em 27 de março, pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e implica “o desmonte de alguns elementos metálicos e a demolição de três das quatro lajes existentes de betão das galerias superiores do mercado”.

Rui Moreira disse que também o Terminal Intermodal de Campanhã, obra iniciada em setembro de 2019, e o Cinema Batalha, projeto de recuperação atribuído aos arquitetos Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez, deverão estar concluídos na mesma altura.

“A mesma coisa com o Terminal Intermodal de Campanhã e também o Cinema Batalha, ainda que relativamente ao Cinema Batalha esteja previsto que a sua abertura ao público, as novas funções que eu apresentarei muito proximamente, só venha a decorrer no início do próximo ano”, revelou.

// Lusa

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