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Roger Stone, assessor da campanha presidencial de Trump, foi detido e indiciado por sete crimes

Roger Stone, ex-conselheiro de campanha presidencial de Donald Trump, foi detido esta sexta-feira em Fort Lauderdale, na Flórida, Estados Unidos, e é acusado de sete crimes.

A informação foi tornada pública pelo gabinete do procurador especial Robert Mueller. Stone é acusado de prestação de falsos depoimentos, de condicionamento de testemunhas e de obstrução à justiça, num total de sete acusações, de acordo com o The New York Times.

A detenção surge no seguimento das investigações feitas pelo procurador especial Robert Mueller sobre a alegada interferência russa nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016, embora o documento divulgado não acuse Roger Stone de coordenar as operações.

O comunicado refere ainda que o veterano consultor e estratega político vai ser presente a um juiz esta sexta-feira, em Fort Lauderdale, Flórida.

Roger Stone começou a sua carreira como assessor de campanha de Richard M. Nixon e tem uma tatuagem de Nixon nas costas. Há muito tempo que afirma que não tem nenhuma ligação com as tentativas da Rússia de atrapalhar a eleição presidencial de 2016, da qual Donald Trump saiu vencedor.

Stone é a terceira personalidade ligada a Donald Trump a ser detido. Os outros dois, que já foram também condenados, são: Paul Manafort, ex-diretor de campanha de Donald Trump e veterano estratega político que foi durante vários anos sócio de Roger Stone; e Michael Cohen, o ex-advogado do Presidente dos EUA. Tanto um como o outro confessaram vários crimes e aceitaram colaborar com a investigação de Robert Mueller.

Este é um desenvolvimento para o qual o próprio Roger Stone já estaria preparado, uma vez que, em agosto de 2018, uma semana depois da condenação de Paul Manafort, declarou estar à espera de ser detido por Robert Mueller.

Num email enviado a um grupo dos seus apoiantes, pedindo-lhes dinheiro para um fundo legal, escreveu: “Robert Mueller está atrás de mim”. À altura, disse que o procurador especial e ex-diretor do FBI ia acusá-lo de “um crime qualquer inventado para me poder silenciar ou induzir-me a testemunhar contra o Presidente”.

ZAP //

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