Rodrigo Antunes / Lusa
Após um tweet polémico onde reagiu a uma sondagem que coloca o PS a valer mais do que toda a direita junta e onde fez referencia à morte de Ihor Homenyuk, Rio falou pela primeira vez sobre o assunto. O líder do PSD reconheceu ter sido “muito criticado” e “muito apoiado”. “São opiniões”, respondeu aos jornalistas.
Rui Rio falou pela primeira vez da publicação que fez na rede social Twitter, onde fez referência ao caso da morte do cidadão ucraniano, Ihor Homenyuk, como meio de crítica ao atual executivo.
“Fui muito criticado e fui muito apoiado, são opiniões”, afirmou o líder dos “laranjas” aos jornalistas, depois de ser confrontado com a onda de críticas que a publicação gerou ao longo do fim de semana.
Na altura da publicação houve quem acusasse Rio de ter um gesto “indigno”, e quem chegasse a afirmar que o seu Twitter seria gerido por “um bot doutro partido”.
O social-democrata esclareceu o tom da publicação enquanto falava após um encontro com representantes sindicais e laborais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
https://twitter.com/RuiRioPSD/status/1339665881065017345
O tweet publicado por Rui Rio foi publicado após o semanário Expresso publicar uma sondagem onde mostrava que o PSD e Rui Rio estavam a descer nas intenções de voto dos portugueses, depois do acordo de Governo para os Açores, enquanto o PS estava a subir nas preferências dos eleitores.
A sondagem colocou o PS com mais intenções de voto (39%) do que todos os partidos de direita juntos (35%).
Na conferência de imprensa à saída da reunião com os profissionais do SEF, Rio classificou o homicídio de Ihor Homenyuk como uma “situação lamentável” e mostrou-se “altamente preocupado” com outros exemplos de violência nas instalações do SEF.
Contudo, o presidente do PSD defende que “a situação não é sistémica” e que não é sensato desautorizar todos os agentes do SEF.
