O ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, afirmou que está no “olho do furacão” e negou ser o “pivô” da crise no banco, em declarações ao jornal brasileiro Estado de São Paulo.
“Não sou o pivô desta crise. Cada um da família respondia por uma atividade de negócio. O Ricciardi pela presidência do BESI, o Manuel Fernando pela ‘holding’ Rioforte, e por aí em diante”, afirmou Ricardo Salgado, citado pelo diário.
Ainda de acordo com o Estado de São Paulo, Salgado não comentou as recentes suspeitas que o envolvem em branqueamento de capitais e corrupção, nem os conflitos familiares, mas disse que não pode ser acusado sozinho pela crise no banco.
“Estou no meio do olho do furacão porque sou um banqueiro à frente de uma instituição de quase 150 anos”, disse.
O BESI Brasil, braço de investimentos do Banco Espírito Santo no país, está a negociar a venda das suas divisões de gestão de recursos de terceiros e de gestão de fortunas ao banco Brasil Plural, de acordo com o diário brasileiro. Já a subsidiária brasileira manteria o foco em serviços, como mercado de capitais e fusões e aquisições.
O Brasil Plural, citado pelo Estado de São Paulo, confirmou estar a analisar essa operação.
/Lusa
Crise do BES
-
27 Dezembro, 2018 Ministério Público nega acesso a escutas do GES a Ricardo Salgado
-
28 Agosto, 2018 BES “mau” está sem dinheiro para pagar dívidas ao Grupo Amorim
e eu nego ser a boba da corte da borrada que fez!!!
Lá estão os jornalistas a lavar a imagem do salgado, quanto recebem dos escritórios dos advogados ou são ordens dos grupos proprietarios dos jornais e televisões, tenham caracter e contem a verdade sobre o que se passa neste Pais, a corrupção existe em todos os sectores da administração,