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Ribeiro e Castro quer levar o Estado Islâmico ao TPI

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Pedro Nunes / Lusa

O deputado e ex-presidente do CDS-PP, José Ribeiro e Castro

O deputado e ex-presidente do CDS-PP, José Ribeiro e Castro

O deputado José Ribeiro e Castro (CDS-PP) quer promover uma mobilização do parlamento português e outros parlamentos europeus para mover uma ação contra o autoproclamado Estado Islâmico no Tribunal Penal Internacional.

A iniciativa vai ser apresentada na quinta-feira numa reunião extraordinária da comissão parlamentar de Negócios Europeus, e conta com o apoio, a título pessoal, do seu presidente, o social-democrata Paulo Mota Pinto.

Ribeiro e Castro explicou à agência Lusa que a ideia é “conseguir-se a organização de um caso judicial contra o autodesignado Estado Islâmico no Tribunal Penal Internacional” com sede em Haia, na Holanda.

O antigo presidente do CDS-PP disse já estar em contacto com parlamentares de outros países no sentido de se concretizar uma “mobilização entre parlamentos europeus e da União Europeia, para que o Conselho de Segurança das Nações Unidas também analise uma ação contra o autoproclamado Estado Islâmico e todos os que o financiam e ajudam”.

Para já, conta com o apoio de Paulo Mota Pinto: “Apoio a iniciativa. Acho que se justifica”, afirmou à Lusa, referindo estar a pronunciar-se a título pessoal.

Ribeiro e Castro argumentou que a Unesco, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, já se pronunciou contra a destruição de património na cidade síria de Palmira colocando essas ações como “um crime de guerra sancionado internacionalmente”.

“Também considero muitíssimo grave a destruição do património, mas mais do que contra pedras temos assistido a crimes contra a Humanidade contínuos, ao genocídio de comunidades, e é esta palavra que devemos usar, genocídio”, afirmou.

“É o genocídio de cristãos e yazidis, violações de mulheres, execuções bárbaras e sumárias, declarações horrorosas que provocam a humanidade inteira, um rol interminável de crimes contra a Humanidade que merece a ação do Tribunal Penal Internacional”, declarou, sublinhando que “é o Estado Islâmico que também está na origem da gravíssima crise migratória”.

/Lusa

7 Comments

    • O que é que uma coisa tem com a outra??? Se a estupidez pagasse impostos eu estava muito menos sobrecarregado!
      O Ribeiro e Castro tem toda a razão no que diz em relação a este tema: “Barbaridades do autoproclamado Estado Islâmico”.
      Quanto às politiquices, ele até abandonou o partido por discordar com o Paulo Portas…
      Este povo Português até dá pena… está na miséria e só diz baboseiras pela boca fora! Daqui por um mês lá vão todos na carreirinha votar…
      Há muita gente estúpida e o problema é que todos votam!

      • Pratada sem virgular
        …E uma grande maioria deve votar porque Portugal não é a anarquia encapotada que duas ou três minorias de defectivos crónicos ou de “tias” normalmente bem instalados – o diabo saberá – querem contra o desenvolvimento ou os que geram emprego – empresas – e até a própria Europa comunitária ou os credores nosso último recurso em 2011… São do tudo para “botar abaixo”

  1. Depois dos genocídios conhecidos da história da humanidade, os mais recentes perpetrados por “escória” do autointitulado estado islâmico – uma atrocidade ao próprio Islão – qualquer tentativa para denunciar ou sujeitar à lei aquela organização criminosa e os que a apoiam directa ou indirectamente, mesmo que não exequível, que apenas tenha o condão de alertar para a questão (a propósito tem reunido muitos silêncios), deveria por si só ser aglutinadora de gente civilizada porque está em causa uma brutalidade tremenda contra a humanidade!
    Neste tipo de assunto não cabem portas a não ser para os enclausurados na própria mente.

  2. Pois é, só que o Estado Islâmico não é responsável pela crise migratória. Os responsáveis são os países Europeus que ajudaram os EUA a destruir os países dos migrantes! O resultado dessa cowboyada está à vista!!

    • Depois dos genocídios conhecidos da história da humanidade, os mais recentes perpetrados por “escória” do autointitulado estado islâmico – uma atrocidade ao próprio Islão – qualquer tentativa para denunciar ou sujeitar à lei aquela organização criminosa e os que a apoiam directa ou indirectamente, mesmo que não exequível, que apenas tenha o condão de alertar para a questão (a propósito tem reunido muitos silêncios), deveria por si só ser aglutinadora de gente civilizada porque está em causa uma brutalidade tremenda contra a humanidade!
      Neste tipo de assunto não cabem portas a não ser para os enclausurados na própria mente.

    • “…só que o Estado Islâmico não é responsável pela crise migratória”??? Com a quela barbárie não migraria?
      Só se for defensora do EI e isso será crime e não é de consciência! Talvez de ignorância o que não deixa de ser imputável!

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