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Há uma “reviravolta” no negócio do Montepio com a Santa Casa

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Há uma “reviravolta” no processo da entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no capital do Banco Montepio. Quem o garante é Marques Mendes, no seu habitual espaço de comentário na SIC, revelando que, para “salvar a face” do Governo, a Santa Casa só entrará com uma participação “modesta”.

A entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), com 200 milhões de euros, no capital do Banco Montepio já não vai acontecer. A garantia é dada por Marques Mendes, através do seu habitual espaço de comentário na SIC, no Jornal da Noite de domingo.

O ex-líder do PSD fala de uma “reviravolta” no processo, considerando que é “uma boa notícia para o país”, embora seja “uma má notícia para o Governo”.

Marques Mendes realça o facto de António Costa ter sido o grande defensor da entrada da SCML no Montepio, notando que, perante esta alegada “reviravolta”, o Governo precisa de “salvar a face”.

Nesse sentido, vai promover a entrada da Santa Casa no Montepio “com uma participação muito mais modesta” e “em conjunto com outras Misericórdias”, com “participações meramente simbólicas”.

O ex-líder social-democrata destaca como sinais da “reviravolta” no caso o facto de já estarmos em Março e de ainda não haver qualquer decisão.

Além disso, Marques Mendes nota que “a avaliação do Montepio feita pelo Haitong ficou muito abaixo dos 2 mil milhões” e “tão abaixo que a Misericórdia escondeu o valor exacto”.

Por outro lado, o comentador da SIC sustenta que “a indicação de Manuel Teixeira para administrador não executivo do Montepio é outro sinal de que a operação inicial não se faz”, uma vez que “se se fizesse, a Misericórdia teria um administrador executivo”.

ZAP //

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