Apesar da vitória histórica na primeira volta das eleições regionais francesas, a extrema-direita foi incapaz de ganhar na segunda volta qualquer região, acabando por se confirmar a vitória da direita tradicional. Os socialistas mantiveram o poder em três regiões.
A direita dos Republicanos, ex-UMP, do antigo presidente Nicolas Sarkozy, conseguiu vencer a Frente Nacional nas regiões de Nord Pas de Calais Picardie, Provence Alpes Côte d’Azur, e Alsace Champagne Ardenne Lorraine, onde o partido de Marine Le Pen tinha obtido vitórias históricas na primeira volta, há uma semana atrás.
Na primeira volta, realizada na semana passada, a FN tinha ganho em seis das 13 regiões francesas.
Segundo as sondagens à boca das urnas, a Frente Nacional foi a grande derrotada no escrutínio, tendo perdido todas as regiões em disputa para o seu adversário de direita, na oposição em França, e a favor do qual a esquerda, no poder, desistiu de se apresentar à segunda volta em parte das regiões.
Os socialistas mantiveram três regiões – Bretanha, Aquitânia e Midi Pyrénées – mas podem ainda alcançar mesmo 6 das 13 regiões em disputa.
O primeiro-ministro Manuel Valls, no entanto, alerta: “nada de triunfalismos. O perigo da extrema-direita não está afastado”.
Marine Le Pen, a líder da Frente Nacional, filha do antigo fundador do movimento de extrema direita, Jean-Marie Le Pen, diz que este foi “um resultado magnífico”, que aceitava com humildade.
Segundo Marine Le Pen, o resultado eleitoral “desmascarou a mentira em que assenta o sistema político francês”.
O antigo presidente Nicolas Sarkozy diz que vai levar em consideração os avisos dos eleitores, e que compete agora ao Partido Socialista, no poder, assumir as consequências dos maus desempenhos da esquerda.
A afluência às urnas foi superior à registada no domingo passado, rondando os 60%.
Este é o último escrutínio em França antes das presidenciais de 2017.
ZAP
Os outros partidos que não se cuidem e em breve terão a Marine le Pen a tomar as rédeas do país já que até aqui tem vindo a cair no descalabro e perca de valores sobretudo com a islamização de que os franceses começam a sentir uma asfixia insuportável.