O regulador do setor da energia (ERSE) propôs um acréscimo de 4% no preço do gás natural a partir de 1 de outubro, que representa aumentos entre 63 a 87 cêntimos para as duas tipologias de clientes domésticos mais representativos.
Segundo a ERSE, a subida de 4% do preço entra em vigor a 1 de outubro de 2025, até 30 de setembro de 2026, e vai abranger os cerca de 440 mil consumidores que permaneciam no final de fevereiro de 2025 no mercado regulado.
Com esta proposta o impacto na fatura do gás natural (incluindo taxas e impostos), para as tipologias de consumo mais representativas (casal sem filhos e casal com dois filhos), traduz-se num aumento entre os 0,63 e os 0,87 euros na fatura mensal.
De acordo com as contas do regulador, os preços de venda a clientes finais do mercado regulado vão registar, no conjunto dos últimos cinco anos, uma variação média anual de mais 5,1% no preço final.
Como refere o comunicado da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), esta proposta terá de ser aprovada até 1 de junho pelo Conselho Tarifário e outras entidades.
O preço deste combustível “limpo” tem vindo a aumentar cada vez mais. Em comparação com 2022, aumentou 28%, e custa agora mais de 35 euros.
No país vizinho, é metade do preço.
Em 2022, o governo fixou o preço máximo da garrafa em 29,47 euros. Em dezembro de 2024, a botija de gás butano (13 kg) já custava 34,17 euros e a de gás propano (11 kg) 32,85 euros.
ZAP // Lusa
O regulador é que propõe aumentos… esse regulador defende os interesses que não os dos contribuintes, deve ser extinto, não tem utilidade, esses indivíduos devem ser investigados até ao último cêntimo. Se em Espanha é metade do preço há de facto algo de errado neste país. Portugal é os EUA da UE.