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Receitar exercício físico. Projeto chega a 14 unidades do SNS

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Esta quinta-feira, arranca o projeto-piloto da Direção-Geral da Saúde (DGS) que vai avaliar os ganhos em saúde resultantes da prescrição de exercício físico a doentes crónicos.

No projeto, que vai durar um ano, estão envolvidas 14 unidades de saúde, mais de 100 profissionais e 3000 utentes, segundo um comunicado da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o Público, os protocolos são assinados esta quinta-feira, em Lisboa, onde será também apresentado o Relatório Anual do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física. Serão avaliados os ganhos em saúde resultantes da prescrição de exercício físico a doentes crónicos e ainda o custo-efetividade da medida.

“Estima-se que quase três quartos da população portuguesa com mais de 15 anos não atinge as recomendações internacionais de atividade física, estando Portugal na 11ª posição dos países com maior prevalência de inatividade física no mundo”, refere a DGS.

O objetivo deste projeto passa então por aumentar o nível de atividade física dos doentes e, com isso, a sua autonomia. Os doentes crónicos terão acesso a um plano individualizado de exercício físico e participarão num programa estruturado ou supervisionado de exercício.

Segundo a DGS, a intervenção vai ser multidisciplinar, “coordenada por um médico com formação adicional em medicina desportiva, em colaboração estreita com um profissional do exercício físico” e contará também com o envolvimento de nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiros.

“Sendo a prática de atividade física um indicador de saúde com robusta evidência científica, quer sob o ponto de vista da prevenção da doença e da promoção da qualidade de vida, quer no contexto da melhor gestão de doenças crónicas, urge a existência de ações concertadas para a sua promoção”, sublinha a DGS.

A inatividade física é um dos fatores de risco modificáveis com maior peso na carga das doenças crónicas não transmissíveis, e a sua recomendação no Serviço Nacional de Saúde é um marco histórico na abordagem ao tratamento, controlo e prevenção das doenças crónicas em Portugal”, acrescenta ainda.

ZAP //

3 Comments

  1. … … “No projeto, que vai durar um ano, estão envolvidas 14 unidades de saúde, mais de 100 profissionais e 3000 utentes”… …

    Gostava de saber – mas nem vou esperar por isso -, como são “escolhidos” esses 3.000 utentes. E os outros? Os médicos de família, não possuem uma lista de doentes crónicos que deveriam ser incluídos nessa lista? Eles querem lá saber disso…

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