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Queixa de violação contra Cristiano Ronaldo mantém-se

A queixa de violação apresentada por Kathryn Mayorga contra o futebolista português Cristiano Ronaldo nos Estados Unidos mantém-se, disse uma das advogadas da queixosa à AFP.

As acusações não foram retiradas. Apenas retirámos a nossa queixa ao nível do Estado (do Nevada), porque apresentámos uma idêntica perante um tribunal federal”, disse Larissa Drohobyczer, que representa a queixosa, a norte-americana Kathryn Mayorga.

A Bloomberg noticiou esta quarta-feira que a queixa contra o futebolista da Juventus teria sido retirada, em pedido apresentado no mês passado no tribunal estadual do Nevada em Las Vegas, mas não referia se a mulher que acusa Ronaldo de violação chegou ou não a acordo com o futebolista português.

Em setembro do ano passado, Kathryn Mayorga, de 34 anos, apresentou uma queixa contra Cristiano Ronaldo por um crime que teria sido cometido em 2009.

O caso foi reaberto depois de a mulher ter apresentado novas informações sobre a alegada violação, colaborando com as autoridades na investigação. No estado norte-americano do Nevada, os crimes sexuais não prescrevem desde que tenham sido devidamente reportados às autoridades.

A defesa de Cristiano Ronaldo sempre disse que o que se passou entre o futebolista e Mayorga foi por mútuo acordo.

Segundo o Observador, os advogados de Kathryn Mayorga estão a tentar descobrir a morada de Ronaldo desde novembro do ano passado para que o internacional português possa ser notificado, uma vez que a notificação formal é obrigatória para o processo avançar.

Para o efeito, foram contactados por e-mail todos os advogados conhecidos do jogador, o seu agente, Jorge Mendes, a Gestifute, a Polaris Sports e a Juventus. Mayorga pede uma indemnização por danos morais e a revogação do acordo extrajudicial que a impedia de falar sobre o caso.

A solução encontrada pelos advogados da norte-americana, dadas as dificuldades em descobrir a morada do jogador, passa por enviar alguém a Itália que entregue pessoalmente o dossier com a acusação a Cristiano Ronaldo ou aos seguranças que vigiam a sua casa.

Mayorga e os seus advogados têm 180 dias para notificar Ronaldo. Caso não consigam, o tribunal pode decretar a publicação de um edital num jornal americano e italiano — uma ideia sugerida pela equipa de defesa de Kathryn Mayorga.

ZAP // Lusa

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