A Agência Tributária enviou um relatório ao Tribunal Nacional espanhol no qual afirma que o ex-presidente da Generalitat Jordi Pujol defraudou o fisco em 885.651,45 euros no ano de 2000 — um ano fiscal já prescrito.
Jordi Pujol não pagou este montante, que devia ter liquidado em impostos relativos à fortuna escondida em bancos de Andorra. Segundo o DN, o fisco descobriu uma conta bancária pertencente ao político, criada em setembro de 2000 e cancelada em dezembro de 2010. Esta conta era administrada pelo seu filho Jordi Pujol Ferrusola e tinha 1,8 milhões de euros de origem desconhecida.
Apesar de a conta pertencer ao seu filho, o fisco espanhol considerou que estava vinculada a Pujol. O ex-líder regional da Catalunha foi considerado culpado de fraude fiscal, mas não vai ter de devolver dinheiro nenhum, uma vez que a infração já prescreveu.
Esta conta em particular destaca-se porque, “ao contrário das outras contas bancárias em Andorra detidas por Jordi Pujol, que refletem um fluxo contínuo de capital, originário de posições financeiras em várias jurisdições”, esta apresenta apenas uma entrada em dinheiro de 1.845.106,91 euros.
O mesmo caso aconteceu com outro filho de Pujol, Josep, que tinha de pagar 745.190 euros entre 2009 e 2010, mas o processo prescreveu de igual forma.