PSP e GNR identificam 70 discotecas e bares de risco

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António Pedro Santos / Lusa

A PSP e a GNR identificaram 70 bares e discotecas em Lisboa, Porto e Albufeira, que representam risco para a segurança pública, no âmbito de uma avaliação pedida pelo Ministério da Administração Interna, em dezembro.

Este levantamento foi feito na sequência de uma avaliação de risco a um total de estabelecimentos de diversão noturna de todo o país, depois das agressões junto ao Urban Beach e ao homicídio de um segurança no Barrio Latino, em Lisboa, avança este sábado o Diário de Notícias.

O objetivo era “identificar o risco em estabelecimentos de diversão noturna cuja atividade seja suscetível de alteração da ordem pública “, segundo uma fonte citada pelo DN.

Inicialmente a avaliação foi pedida à PSP e cingia-se a Lisboa, mas, numa fase posterior, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, solicitou também à GNR um levantamento em todo o país.

Foram identificados 23 espaços de diversão noturna de risco em Lisboa, 28 no Porto e 19 em Albufeira, sendo nestas cidades que se encontra o maior número de estabelecimentos com problemas de segurança, e onde as autoridades policiais têm registado maior número de ocorrências.

Perante estes resultados, o ministro quer que sejam adotadas “medidas de caráter preventivo em locais onde têm ocorrido incidentes e nas zonas envolventes”, segundo fonte do gabinete do ministro disse ao DN.

Assim, Eduardo Cabrita planeia uma intervenção a três níveis: a criação de um grupo de trabalho com a GNR e a PSP, a articulação com as autarquias locais para desenvolver medidas especiais de funcionamento destes estabelecimentos, e a aplicação de medidas de segurança adequadas ou “medidas de polícia”, que podem passar pela suspensão do funcionamento dos espaços até ao seu encerramento.

As associações do setor afirmaram não ter sido ouvidas no processo, mas apontam a necessidade de uma maior presença policial junto aos espaços de diversão noturna, para que exista mais dissuasão e mais segurança.

Desconhecendo “os critérios que foram utilizados para a avaliação”, o presidente da Associação de Discotecas de Lisboa, José Gouveia, espera que seja tido em conta o facto de a vida noturna da capital ser apontada pelos turistas como um dos três fatores de atração, juntamente com a gastronomia e o clima.

Já Liberto Mealha, da Associação de Discotecas do Sul e Algarve, acredita que “um polícia fardado vale mais como dissuasão do que 10 seguranças privados” e desconhece quais os 19 estabelecimentos de risco.

// Lusa

1 Comment

  1. andam a procura dos gabuzinos ! existe uma falta de noçao por parte de autoridades e poder politico,de como funciona a vida noturna,a pouco tempo assisti um estabelecimento ser dado como problematico,por causa de uma rixa ,que aconteceu a porta do mesmo( lado de fora )um dos caminhos sera ter mais agentes nos locais,e agentes a civil,pois existe um tipo de grupos arruaceiros e problematicos,que quando ve policia fardada,afasta-se e vai provocar disturbios,onde eles nao estao,a grande maioria dos individuos que originam conflitos nos espaços noturnos,sao recorrentes( sempre os mesmos ) deviam ser levados a tribunal e proibidos durante 1,2,3 ou 4 anos a partir das 22h,nao podem andar na via publica,sem uma autorizaçao valida,pois sao pessoas que saem a noite para exibir os dotes de combate e imcomodar toda gente!!assim como alguns determinados grupos

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