Um segurança de 42 anos morreu, esta sexta-feira, no Hospital de S. José, em Lisboa, depois de ter sido baleado na cabeça numa discoteca da capital, disse à agência Lusa fonte do comando da PSP.
Segundo a mesma fonte, o segurança foi atingido na cabeça por um dos frequentadores da discoteca Barrio Latino, na zona portuária de Santos, em Lisboa, que tinha sido expulso da discoteca depois de desacatos no interior.
“Os seguranças expulsaram do interior da discoteca um grupo de pessoas que se envolveu num desentendimento, e uma dessas pessoas, já no exterior, foi à sua viatura buscar uma arma de fogo com a qual atingiu o segurança, que foi transportado numa viatura particular para o Hospital de S. José, onde infelizmente, veio a falecer”, disse à Lusa fonte do comando da PSP de Lisboa.
Segundo a mesma fonte, a PSP foi chamada ao local pelas 03h00 de hoje, não tendo já encontrado a vítima, nem o suspeito, que se terá posto em fuga.
O caso está agora entregue à Polícia Judiciária, tendo a PSP recolhido as provas no local e identificado as pessoas que acompanharam o segurança ao Hospital de S. José.
A PSP afirmou que o segurança morto era portador de identificação oficial da atividade que exercia.
Segundo o Diário de Notícias, a PSP já tinha feito vários pedidos à Câmara Municipal de Lisboa para que esta retirasse a licença à discoteca devido a distúrbios relacionados com armas e droga no estabelecimento.
De acordo com as informações apuradas pelo DN, um dos problemas para o qual a PSP alertou passa pelo facto de haver poucos elementos da segurança para a lotação da discoteca, que pode chegar às 600 pessoas.
Ao jornal Público, a porta-voz do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, Helga Bento, diz que a PSP “tem vindo a reforçar a presença de polícias nas zonas de diversão nocturna de Lisboa, não só da zona ribeirinha” do Cais do Sodré a Alcântara, “mas noutros locais de concentração de muitas pessoas” e explica: “Houve reafetação e uma flexibilização de meios da PSP com recurso ao Corpo de Intervenção e à Unidade Especial”.
No entanto, o administrador da discoteca, Fernando Pinto, diz que não notou qualquer reforço de polícias nos últimos meses: “Há uns dois meses fomos pedir reforço policial e eles disseram que iriam continuar a passar com mais frequência”, afirma.
Este sábado, a Câmara Municipal de Lisboa anunciou que vai restringir o horário da discoteca, assegurando que “apoiará outras decisões que possam ser exercidas pelas autoridades nacionais por razões de segurança interna”.
A autarquia relembra que o fez aquando do encerramento da discoteca Urban por decisão do Ministério da Administração Interna, estabelecimento próximo do Barrio Latino e que esteve envolto em polémica há cerca de um mês por agressões de seguranças a dois jovens nas imediações do espaço.
ZAP // Lusa
As minha sinceras condolências aos familiares do falecido.. ressalvar também que me congratulo pelo jornalismo profissional do AEIOU.. Esta sim está uma noticia com todo o código deontológico do jornalismo.. em outros sites da manha, insistem em escrever que foi um tiroteio.. não sei onde é que aqueles pseudo-jornalistas estudaram, mas se calhar seria bom procurar na net o significado de TIROTEIO.
Cumps ao AEIOU
Será que este tipo foi ter com os outros dois que agrediram o funcionário do MacDonald de Coimbra?
Resumindo e concluindo:
Noite, bares, discotecas e antros desse tipo só dão merda
Se não forem os gorilas a desancar nos clientes são os clientes cheios até às orelhas de álcool e drogas a dar cabo do canastro aos gorilas
Tudo farinha do mesmo saco.
O que aconteceu com a Urban deveria acontecer com todos.
Toda a gente sabe que esses estabelecimentos são autênticos supermercados de droga e as autoridades assobiam para o ar a fingir não saber.
Portugal está-se a transformar num local inseguro e onde parece não haver lei ou se existe é a da selva, mais não posso dizer porque desabafar toda a indignação contra o banditismo neste jornal tem-me dado direito a censura!Já foste!.