“É um activo que o partido perde”. Rio lamenta saída de Santana

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Hugo Delgado / Lusa

Os candidatos à liderança do PSD, Rui Rio (E), e Pedro Santana Lopes (D)

O presidente do PSD, Rui Rio, disse que Pedro Santana Lopes é um “militante especial” que “todos acarinham”, considerando ainda que é um “ativo que o partido perde”, caso se verifique a sua saída.

“É um ativo que o partido perde”, sublinhou o líder social-democrata, acrescentando que “Santana Lopes faz parte da história do PSD, muito mais por bons episódios e bons motivos do que por motivos menos bons”.

“Está cá quase desde o 25 de Abril, portanto é uma figura que todos nós acarinhamos dentro do partido. Se agora, no futuro, ele deseja estar fora do PSD, aí não tenho nenhum comentário a fazer. Neste caso, o futuro a ele pertence”, sustentou o líder social-democrata em declarações aos jornalistas após um encontro com a Confederação dos Agricultores de Portugal que decorreu na sede distrital do partido, no Porto.

Para Rui Rio, a eventual saída significa a perda de um “militante especial, que foi presidente do partido, foi candidato muitas vezes”. O antigo presidente da Câmara do Porto garantiu ainda que a possível saída não está relacionada com qualquer atrito dentro do partido.

A saída de Santana Lopes “não vai dividir o partido“, assegurou ainda Rio.

Pedro Santa Lopes disse que a sua relação com o Partido Social Democrata tinha acabado na passada terça-feira numa entrevista à revista Visão. “A minha intervenção política não se fará mais dentro do PSD. Isso acabou. Deixámos de viver juntos”, garantiu Santana Lopes depois de mais de 40 anos associado ao partido.

No entanto, Santana disse não pretender afastar-se do palco político, afirmando que vai “andar por aí”, estando a estudar a criação de “uma nova organização partidária” em que possa “ter a intervenção política” para que ainda se mostra disponível.

Santana deixou as suas funções como provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para entrar na corrida à liderança do PSD no início do ano, tendo perdido as eleições para Rui Rio, que sucedeu a Pedro Passos Coelho, com 45,63% dos votos.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Era um “activo” tóxico e lixo desse não faz falta em nenhum partido!…
    Aliás, ele andava há dezenas de anos a dizer que iria formar outro partido, portanto…

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